Artrose, doença sem cura, passa a usar plasma rico em plaquetas
Mário Sérgio Lorenzetto | 14/09/2022 07:30
Uma espécie de esponja gelatinosa aguenta a carga de articular os ossos do corpo humano. Para mover os joelhos, por exemplo, o fêmur dança sobre uma camada de meniscos e cartilagens que amortecem o roçar desse imenso osso com a tíbia, o osso que fica logo abaixo. As cartilagens, que ficam entre os ossos, aguentam o peso do giro e do movimento com elasticidade. Elas também são capazes de voltar à sua posição natural quando a perna descansa. Mas essas almofadinhas entre os ossos também se cansam. Velhice, sobrecarga e hábitos de vida, podem desgastá-las até fazê-las desaparecer. Isso é a artrose, também chamada de osteoartrite. Uma enfermidade sem cura, que afeta mais de 500 milhões de pessoas.
20 anos sem dor e nem sintomas.
Esse é o maior problema da artrose. Levamos 20 anos com essa doença sem sentir dor e nem perceber sintomas. A explicação é simples. Não há vasos sanguíneos (escorrer sangue nos assusta) e nem nervos (que nos façam sentir dor) próximos às cartilagens. Quando, finalmente, se diagnostica, a cartilagem está tão desgastada que pouco se pode fazer. Você que tem pouco mais de 40 anos foi a um médico prevenir essa doença? Duvido. Mas essa é a melhor ideia que a medicina nos apresenta até o momento. Prevenir, prevenir e prevenir.
Esse é o maior problema da artrose. Levamos 20 anos com essa doença sem sentir dor e nem perceber sintomas. A explicação é simples. Não há vasos sanguíneos (escorrer sangue nos assusta) e nem nervos (que nos façam sentir dor) próximos às cartilagens. Quando, finalmente, se diagnostica, a cartilagem está tão desgastada que pouco se pode fazer. Você que tem pouco mais de 40 anos foi a um médico prevenir essa doença? Duvido. Mas essa é a melhor ideia que a medicina nos apresenta até o momento. Prevenir, prevenir e prevenir.
Células suicidas.
Não é apenas a idade que determina a artrose. Há causas mecânicas como os excessos de esportes praticados, que determinam a intensidade do desgaste das cartilagens. Esses excessos esportistas produzem uma série de substâncias que induzem as células das cartilagens a entrar em "apoptose", uma palavra bonitinha para "suicídio". A turma da academia e do futebol, jogado em limite extremo, deveria pensar em melhor equilíbrio.
Não é apenas a idade que determina a artrose. Há causas mecânicas como os excessos de esportes praticados, que determinam a intensidade do desgaste das cartilagens. Esses excessos esportistas produzem uma série de substâncias que induzem as células das cartilagens a entrar em "apoptose", uma palavra bonitinha para "suicídio". A turma da academia e do futebol, jogado em limite extremo, deveria pensar em melhor equilíbrio.
A diferença entre artrose e artrite.
Dor é o elemento comum à artrose e à artrite. Na artrose a inflamação pode ser de menor grau e concentrada somente nas articulações. A dor desaparece quando colocar o membro em repouso. Na artrite a inflamação é sistêmica - pode afetar inclusive os pulmões e o coração - e a dor não desaparece quando um membro é colocado em repouso.
Dor é o elemento comum à artrose e à artrite. Na artrose a inflamação pode ser de menor grau e concentrada somente nas articulações. A dor desaparece quando colocar o membro em repouso. Na artrite a inflamação é sistêmica - pode afetar inclusive os pulmões e o coração - e a dor não desaparece quando um membro é colocado em repouso.
O tratamento com plasma rico em plaquetas.
Não há cura para a artrose. Os sintomas se enfrentam com anti-inflamatórios e as dores se acalmam com analgésicos. Mas as dores voltarão. Em 80% dos casos limitam os movimentos. A única novidade na área é válida para a turma dos 40 e menos de 60 anos. Tratar com plasma rico em plaquetas pode dar bons resultados para adiar a doença em até cinco anos. Uma pesquisa recente mostrou bons resultados em 44% dos tratamentos com esse plasma.
Não há cura para a artrose. Os sintomas se enfrentam com anti-inflamatórios e as dores se acalmam com analgésicos. Mas as dores voltarão. Em 80% dos casos limitam os movimentos. A única novidade na área é válida para a turma dos 40 e menos de 60 anos. Tratar com plasma rico em plaquetas pode dar bons resultados para adiar a doença em até cinco anos. Uma pesquisa recente mostrou bons resultados em 44% dos tratamentos com esse plasma.