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Em Pauta

Balões inflados com hélio voarão em regiões sem sinal levando internet e celular

Mário Sérgio Lorenzetto | 26/08/2015 07:03
Balões inflados com hélio voarão em regiões sem sinal levando internet e celular

Os balões do Google levarão a internet para o campo no final de 2015.

A falta de uma rede de dados vem prejudicando a adoção de novas tecnologias no agronegócio de modo geral. Tanto os assentados como os grandes produtores (especialmente para os que se dedicam à agricultura de precisão) ressentem-se da falta dessa tecnologia que se tornou essencial em todos os setores da atividade humana. O problema começará a ser resolvido no final de 2015, quando o projeto piloto batizado de "Loon", do Google, deixar de ser um projeto e chegar ao mercado. As equipes do Google testaram durante três anos, aparentemente com sucesso, inclusive no Brasil, a novidade. Trata-se de balões inflados por gás hélio que voarão em regiões sem sinal de internet e celular, que serão alugados para as empresas de telecomunicação fornecerem sinal às propriedades rurais.

Balões inflados com hélio voarão em regiões sem sinal levando internet e celular
Balões inflados com hélio voarão em regiões sem sinal levando internet e celular

O que você prefere: bandidos carregando fuzis ou facas? A segurança é a primeira prioridade de uma cidade.

Os estudiosos de planejamento urbano dizem que a agenda de um prefeito dever ter no máximo cinco prioridades para conseguir excelência na gestão, mas uma prioridade vem bem acima das outras nas grandes e médias cidades, porque nada funcionará bem sem segurança. Se não é segura, uma cidade não pode crescer economicamente, não pode ter boas escolas, não pode ter inovação.

Quando têm de se preocupar em salvar a própria vida, as pessoas não conseguem se preocupar com o resto, e quase nada funciona. O inverso é verdadeiro, quando se sentem razoavelmente seguras, elas são muito mais produtivas e desfrutam de um bem estar superior. Com segurança, as empresas investem e as oportunidades naturais que a cidade tem podem ser adequadamente exploradas. Se a cidade for perigosa, por sua vez, as pessoas desejarão ir embora e ela começa a se deteriorar.

Campo Grande é uma cidade que, apesar da administração municipal, pode responder à questão levantada de bandidos armados com fuzis ou facas, como símbolos de periculosidade, com as facas de menor periculosidade. Não significa que a violência é inexistente, mas vivemos em uma cidade onde a percepção é de pequeno perigo em comparação com o Rio de Janeiro, São Paulo e demais "campeões da insegurança".

Balões inflados com hélio voarão em regiões sem sinal levando internet e celular
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A cidade precisa administrar sua polícia. A melhor transparência não é das contas públicas e sim da segurança e do emprego.

Fruto de uma longa história de disputa de poder entre Estados e Governo Federal, o grande contingente de policiais ficou com os Estados. Não seguimos os melhores exemplos mundiais de que a administração da segurança pública ficasse com os municípios.

As cidades brasileiras se tornaram bem complicadas de administrar. Elas já são mais complexas do que empresas, por exemplo, porque, em uma democracia, o prefeito precisa de apoio popular, não pode fazer apenas a vontade dele. Um bom programa de administração pública de Campo Grande deveria contemplar a apresentação de um relatório semanal sobre a criminalidade que ocorre, assinado pelo prefeito e pelo responsável pelo policiamento. Deveriam também apresentar outros relatórios sobre, por exemplo, desemprego, saúde e educação. São eles que mais interessam à sociedade. Isso permite que o prefeito seja avaliado com frequência pela opinião pública. Além disso, é preciso engajar a população da cidade na captura de criminosos. Usar a TV e as redes sociais facilitariam em muito a prisão dos malfeitores. Passou da hora de um governante usar a propaganda para sua autopromoção. Paguem à imprensa para que ela seja o canal que ative e engaje a população em suas maiores necessidades. Usem a tecnologia de informação (TI) para mapear os locais em que há crimes e onde está a polícia no momento de cada crime, ela mostrará se a polícia está no local errado na hora errada.

Balões inflados com hélio voarão em regiões sem sinal levando internet e celular
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O índice chipa. O consumidor precisa pagar tão caro por uma chipa?

Para quem viaja para fora do país, o índice Big Mac dá uma referência do custo de vida em todo o mundo. Há países onde o sanduíche custa US$ 4 e outros onde custa US$7. Esse é um sistema criado por economistas há anos que nos dá uma boa noção do que teremos de gastar quando saímos do Brasil.

A chipa é o nosso salgadinho preferido. Por aqui, concorre em melhores condições com o delicioso pão-de-queijo dos mineiros e com a coxinha dos paulistas. Em uma rápida pesquisa feita em seis bairros diferentes de Campo Grande encontramos chipa com preços que variavam de R$ 1,50 à R$ 4. Em parte a explicação para tamanha disparidade de preços é devida à inflação. A projeção atual do Banco Central é de que a inflação estará em 9,32% no final do ano. Os grandes responsáveis por esse aumento são os preços "administrados pelo governo federal". O mais importante dentre eles é o preço (mal) administrado da energia elétrica. Mesmo com uma procura menor pela chipa, os bares e botecos que as vendem, tendem a repassar para os consumidores a alta dos tais "preços administrados pelo governo federal". Também pagamos mais caro pela chipa devido à diferença de qualidade e de status. O quilo do queijo, material mais usado na confecção da chipa, subiu em torno de 80% nos últimos meses. Não é preciso doutorado para saber que um queijo de primeira qualidade é bem mais caro que um queijo de qualidade inferior. Também é colocado na fatura da chipa o preço do aluguel do prédio onde está instalado o bar ou boteco. E é esse outro motivo que faz a chipa custar tão caro em alguns bairros mais elitizados e tão barato em bairros mais humildes. Em época de inflação elevada, os preços tendem a disparar e enlouquecer.

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