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Em Pauta

Construtoras competem pelo trem do Peru a Santos

Mário Sérgio Lorenzetto | 12/09/2018 13:40
Construtoras competem pelo trem do Peru a Santos

"Canal do Panamá do Século XXI" é como o governo espanhol está denominando a estrada férrea que ligará o Porto de Ilo, no Peru, ao de Santos, em São Paulo, passando pelo Mato Grosso do Sul.

As construtoras espanholas estiveram e representantes do governo da Espanha, estiveram reunidas há poucos dias com Evo Morales, presidente da Bolívia. Se trata do velho sonho de comunicar o Atlântico com o Pacífico, através de 3.700 quilômetros de via, tanto para o tráfego de mercadorias como de passageiros.

O traçado atravessará o Brasil, a Bolívia e o Peru e terá um ramal de 500 quilômetros com o Paraguai e possíveis ramificações para o Chile.

A respeito, distintos governos europeus, o último deles o espanhol, firmaram acordos de colaboração com a Bolívia promotora dessa infra-estrutura avaliada entre US$10 bilhões a US$14 bilhões.

O governo espanhol firmou um pacto com o boliviano para realizar esse investimento. Antes da Espanha, haviam chegado Suíça, Alemanha, Grã Bretanha e Rússia, que enviaram há alguns meses missões para tomar posições.

As empresas espanholas Acciona, OHL e Sacyr realizaram os primeiros estudos do projeto e já têm suas atenções colocadas nas obras que, supostamente, começariam a ser licitadas em 2020.

O memorando firmado há poucos dias pelo governo espanhol abre a futura atuação tanto no investimento como na construção.

A administração de Evo Morales têm conseguido manter coesos os países interessados, afirmam os espanhóis. E já esteve na Espanha onde firmou regulamentos para viabilizar a obra em um consórcio financeiro que uniria a Espanha, a Alemanha e a Suíça.

Além destes países, a Grã Bretanha já está prestando respaldo técnico, segundo o Ministério Boliviano de Obras Públicas.

O governo espanhol diz que esse é projeto similar ao que ganharam na Arábia Saudita e crê que levarão pelo menos 5 anos para que as obras iniciem. Por outro lado, o governo boliviano disse que o anunciado interesse dos chineses por essa obra não foi efetivado.

Os chineses estavam até há pouco mais interessados em um canal na Nicaraguá que fosse competir diretamente com o Canal do Panamá. Todavia, a Nicaraguá está em chamas...

Construtoras competem pelo trem do Peru a Santos

Fonte: El Pais

Construtoras competem pelo trem do Peru a Santos

Os sinais que indicam que uma dor intestinal pode ser apendicite.

Quais sinais podem ajudar-nos a identificar a dor de apendicite? A falta de sensação de fome e a localização da dor são chaves, mas não são os únicos sinais. Estes são os outros sintomas que devemos ter em conta:

Entenda a falta de apetite no início da apendicite.

É o sinal mais frequente nos casos de apendicite e dela, derivam todos os demais. A falta de vontade de comer é algo que têm de ser muito valorizado, porque pode ser o sinal de algo muito grave. É o primeiro sinal que aparece e está seguido de dor.

Às vezes a pessoa passa as mãos pelo centro do intestino de forma muito difusa, dizendo que umas horas antes a dor não estava tão localizada e que não sente apetite. Ao parar o intestino, devido a uma infecção, o corpo bloqueia a sensação de fome, rechaça de forma instintiva todo e qualquer alimento para não fazer o intestino trabalhar.

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Dor repentina no umbigo que se desloca para a zona inferior direita.

Em um primeiro momento, a pessoa sente dor no abdômen, normalmente no centro da barriga. Em alguns casos, descrevem que essa dor se assemelha a retorções, o que explica que pode ser acompanhada por diarreia, algo que pode parecer a uma gastro-enterite no primeiro momento.

Após algumas horas, a dor se irradia para baixo e se localiza na "fossa ilíaca direita", o quadrante inferior direito do abdômen, perto do osso da cadeira. Isto ocorre em 99% dos casos. A localização da dor vale como sintoma standar.

Há raros casos em que a dor ocorre do centro da barriga em direção aos genitais, o que pode levar ao erro de diagnosticar como uma infecção nefrítica. O pior são os raríssimos casos em que a dor não aparece, são os que acabam virando uma perfuração com peritonite.

Construtoras competem pelo trem do Peru a Santos

Dor intensa ao inalar profundamente ou realizar qualquer movimento repentino.

Para identificar o problema, uma das provas médicas é a "manobra de valsava" - muito similar à forma que temos de tossir e espirrar ou apertar ao defecar, consiste que a pessoa deve inspirar fortemente e segurar o ar.

Assim, aumenta a pressão dentro do abdômen, ao apertar, cresce a dor. Uma dor muito intensa é própria de uma peritonite muito avançada, mas não é frequente que uma pessoa se dobre de dor.

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Abdômen inchado.

Ao bloquear-se o movimento intestinal, se produz uma acumulação de gás que dá uma sensação de plenitude, ainda que não tenha comido nada nas últimas horas. O gás se acumula, incha o intestino porque o paciente não o elimina.

Se fecha o sistema de evacuação intestinal, e aparece uma vontade imensa de soltar gases e a frustração de não conseguir. Também é comum a sensação de alívio ao defecar e, em seguida, a volta da dor. É um reflexo.

Sempre quando se defeca - também ocorre em uma gastroenterite -, parece que o intestino fica relaxado, mas em alguns minutos, a dor retornará.

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Náuseas e vômitos.

No caso de apendicite, pode haver mais náuseas que de vômito. Essa é uma diferença da gastroenterite. São dados que devem ser somados para o diagnóstico de apendicite.

Perante a dúvida se pode ser uma apendicite ou uma infecção nefrítica, para a segunda pode ser pedida uma análise de urina. Se não há sangue no sedimento da urina, muito raramente será uma cólica nefrítica.

A apendicite não têm uma prova especifica, há a necessidade de descartar outros possíveis problemas.

Quando o vômito e a náusea são produzidos por apendicite, se trata de uma reação "vasovagal", quando a intensidade da dor faz com que o estômago se revolva.

Muitas vezes, as pessoas ficam pálidas e têm suores em casos de apendicite, mas estes também são sintomas típicos de uma infecção nefrítica. Há a necessidade de descartar um dos diagnósticos. Trabalho específico de médicos.

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