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Em Pauta

Crianças sírias. Conheça a história de Ivine e comova-se.

Mário Sérgio Lorenzetto | 31/03/2016 13:22
Crianças sírias. Conheça a história de Ivine e comova-se.

Este não é um conto de fadas. Nele só há vilões que maltratam e matam crianças. Este não é um desenho animado aconselhável para crianças sensíveis. É voltado para adultos. Especialmente para aqueles que destilam ódio. A raiva e o ódio tão presentes em nosso país e na Síria.
Publicaremos em três dias, três desenhos animados patrocinados pela Unicef. Com as histórias de Ivine, Malak e Mustafá, estão representadas em torno de 2 milhões de crianças que a Unicef calcula que tenham fugido, com suas famílias ou sozinhas, da Síria. Conheça Ivine e nos próximos dias, acesse o site para conhecer Malak e Mustafá. Comova-se.

Crianças sírias. Conheça a história de Ivine e comova-se.

Uma longa lista de erros da política externa brasileira.

A projeção externa brasileira, durante longos anos, refletiu-se em uma presença internacional para além dos limites do nosso continente. Mas a partir da metade do segundo mandato de Lula, a situação se transformou radicalmente.
Da política externa, que era chamada de ativa e altiva, ficou a lembrança da desastrada operação com a Turquia na discussão para resolver os questionamentos sobre o programa nuclear do Irã, a devolução dos pugilistas cubanos, que haviam pedido asilo ao Brasil, ao regime de Cuba, a expropriação de duas refinarias da Petrobras na Bolívia sem reações do governo brasileiro, as negociações frustradas entre a PDVSA - venezuelana - e a Petrobras para a construção da refinaria Abreu e Lima, em Pernambuco, as concessões ao Paraguai e à Bolívia para aumentar o preço da energia de Itaipú e o gás boliviano, por razões exclusivamente políticas, e não técnicas, inclusive como moeda de troca para a entrada ilegal da Venezuela no Mercosul, o constrangimento de o avião do ministro da Defesa ter sido vistoriado sem autorização de Brasília, pela suspeita de que estaria trazendo para o Brasil o senador boliviano exilado na embaixada em La Paz, o perdão das dívidas de dezenas de países, a entrega dos conhecimentos científicos da Embrapa a inúmeros países, sem contrapartida alguma... A lista de nossos erros, baseada exclusivamente em uma ideologia distorcida, é imensa. Só faltou entregar as terras que vão de Dourados a Antonio João e Bela Vista a Fernando Lugo, ex-presidente do Paraguai.

Crianças sírias. Conheça a história de Ivine e comova-se.

A morte do policial.

É surpreendente. Se um policial for questionado sobre quantos policiais ele conhece que foram executados terá uma resposta inesperada. De acordo com o Fórum Brasileiro de Segurança Pública, quase 62% dos policiais que responderam a essa questão afirmaram que tiveram algum colega vítima de homicídio em serviço. Já fora de serviço, 70% dos policiais disseram que um colega tinha sido vitimado por homicídio. A morte ronda a vida cotidiana dos policiais em todo o Brasil. Em 2014, 398 policiais foram assassinados no país. Em Mato Grosso do Sul, entre 2013 e 2014, foram assassinados dois policiais civis e dois militares em serviço. Fora de serviço, um policial foi morto em confronto. A estatística de nosso Estado mostra um respeito maior pelos policiais que nos demais Estados brasileiros.

Crianças sírias. Conheça a história de Ivine e comova-se.

Porque matam tantos policiais no país?

Muitos policiais fazem "bicos" para sustentar suas famílias pelo Brasil afora. é importante ressaltar que no Mato Grosso do Sul essa atividade extra vem sendo cerceada há anos com bons resultados. Um segundo fato é o de que a sociedade brasileira vive em um crescente aumento da violência que conduz a um aumento de confrontos entre policiais e criminosos. Há, ainda, policiais que são vítimas de "vendetas" por conta de ações que realizaram contra criminosos. Ou seja, o correto policial pode acabar sendo morto por cumprir sua função. Mas, também há o contrário, aqueles policiais que se envolvem com os criminosos e entram em desavenças com eles. Mas há um fator "simbólico" que mostra que, via de regra, os governantes não dão a atenção devida a esses profissionais. Em caso de morte de um policial não aparece em seu velório nem sequer o Secretário de Segurança, um fato lamentável. Em outros países a morte de um policial choca a população e é recebido com grande honrarias pelos colegas e dirigentes governamentais.

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