EUA investem em comprimido contra a covid para dezembro
A vacina contra a covid não basta? Não existe vacina que tenha 100% de eficácia - e nem existirá. Também há os antivacinas, ampliando a quantidade de infectados. No Brasil, eles usam carteirinha e são orgulhosos. Não resta dúvida, o mundo ideal para sair definitivamente da pandemia exige vacina e comprimido eficaz. Com esse entendimento, os Estados Unidos estão investindo U$ 3,2 bilhões no desenvolvimento de antivirais.
O Programa Antiviral para Pandemias dos EUA.
O programa norte-americano quer por medicamentos por via oral contra o Sars-CoV- 2 nas farmácias até o final do ano. A ideia é também estar preparado para o caso de ataque de outro vírus com potencial pandêmico. Há poucos dias, o Departamento de Saúde e Serviços Humanos (HHS) dos EUA anunciou esse grande investimento.
Três concorrentes.
Pelo menos três comprimidos estão concorrendo para ocupar essa lacuna: Molnupiravir, AT-527 e o PF07321332. O Molnupiravir foi desenvolvido pela Universidade Emory, dos EUA. Não se saiu muito bem em testes com humanos hospitalizados. Começaram, agora, testá-lo, junto com a empresa farmacêutica Merck, em pacientes no início da infecção. O AT-527 foi criado pela Atea Pharmaceuticals. Um ensaio clínico de fase 3 está em andamento. A Pfizer, que possui uma vacina, está tentando o PF07321332, um medicamento criado para combater a primeira SARS - a atual é a segunda - que passou por modificações e esta saindo da fase 1 de ensaio clínico.