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Em Pauta

Governos: resta pouco dinheiro, que mal paga salários

Mário Sérgio Lorenzetto | 31/10/2016 06:53
Governos: resta pouco dinheiro, que mal paga salários

Uma vez alcançado o poder, Temer e sua equipe, começaram a mostrar o que há nos cofres públicos - federal, estaduais e municipais - quase nada. Quase em uníssono, o país todo começa a remontar prioridades, revertem a bagunça das políticas anteriores.

Nos últimos meses, os sinais de retomada da economia vem sendo amortecidos pelo cada vez mais preocupante indício de estagnação: a carteira assinada do trabalhador está em fase de extinção, o desemprego galopa com as rédeas soltas nos prados governamentais. Tudo é lento. As exportações crescem lentamente, os investimentos industriais crescem lentamente, o dinheiro estrangeiro aparece em dia e some no outro... mas o desemprego viaja à velocidade de um caça da aeronáutica. A narrativa de todos os governantes culpa o governo anterior pelo que corre mal. Alguns governantes já estão com as malas prontas para o retorno à suas casas e continuam com a cantinela.

Outros, dizem que foram aos governos para vencer eleições, mas não para governar.
Mas mais importante que a incoerência da narrativa político-mediática, governamental é a realidade. É o que se pode constatar quando se aproxima o final de 2016 é que, se ainda vai havendo algum dinheiro para pagar salários para funcionários públicos, quase todo o resto está congelado ou adiado por via da irresponsabilidade das políticas montadas em todos os orçamentos. Resta ir empurrando o problema com a barriga para manter a encenação de que governam de direito e de fato.

O investimento público (alguém se lembra dessa palavra?) encontra-se praticamente congelado em todas as áreas. Em muitos casos o medo fala mais alto e nada sai na imprensa. Mas não faltam sinais claros: escolas sem materiais, hospitais devendo até o patrimônio predial...

A verdade é que governar no Brasil, nos seus Estados e municípios, tornou- se sinônimo de se esforçar para pagar salários de funcionários, mas não presta serviços porque não há dinheiro para mais nada. Décimo terceiro salário de servidores virou uma miragem, um sonho, um talvez, o acreditar em promessas que, provavelmente, não serão cumpridas. Esperem para ver.

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Estamos na Era de Dionísio. O papel do prazer na época pós-moderna

Qual é o papel do prazer no século XXI? Estamos na Era de Dionísio, deus da terra e do vinho, que sucedeu a Prometeu, o deus que roubou o fogo dos deuses e o legou aos homens, liberando as forças produtivas, que por sua vez, geraram a devastação que hoje conhecemos. Assim, não é bem um princípio do prazer individual que sucede a um princípio de trabalho e de esforço.

Na verdade, após uma época que acreditava poder sujeitar a natureza, liberar os indivíduos e mudar o mundo, vem um período até mais lúcido, que constata a devastação do mundo, resultante dessa vontade de mudá- lo e que, longe de imaginar um mundo melhor, se acomoda ao que existe. O sentimento trágico da existência, o fato de saber-se mortal, mas também carregado pela morte da natureza que se imaginava poder dominar, também leva a uma necessidade de prazer imediato. O prazer individual e egoista é o do proprietário que acumula bens, mesmo se não vai levá- los para a tumba. Já o prazer de estar junto, beber e comer em companhia de outros, se esgota no ato, mas confere um sentido profundo à vida.

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O que fazer se tua companheira espiona teu celular?

A desconfiança é sinal de que tua relação está fazendo água. A ciência afirma que, perante a dúvida, é melhor perguntar diretamente. Bem sabemos que espionar o que tua companheira faz nunca foi tão fácil graças às novas tecnologias. A tentação assumiu a forma do som do WhatsApp e da solicitação de "amizade" no Facebook. Todavia, cruzar a fronteira da suspeita é de fato ilegal. Juízes estão penalizando os novos "detetives" das relações. Há até mesmo um homem na cadeia na Espanha. Estava espionando a esposa e o juiz o mandou ver o sol quadrado por dois anos e meio. Mas se o respeito e a justiça forem insuficientes, há outras razões que desaconselham essa prática.

A curiosidade para conhecer os segredos do companheiro é algo humano e compreensível, mas como em tantos outros âmbitos da vida, ela deve ser mantida superficialmente. Não aprofundem espionagens. Do contrário, estaremos falando da falta de confiança. Quando a espionagem ocorre é o sintoma mortal de uma relação sadia e equilibrada. O mais sadio é perguntar diretamente. Se existir uma boa relação, ele tentará aclarar as dúvidas e reforçará a cumplicidade entre vocês.

Com o Facebook há de ter ainda mais cuidado. É uma faca de dois gumes. Está no olho do vulcão dos ciúmes explosivos. Um estudo da Universidade da Virgínia ( EUA), clareou como o Facebook afeta as relações e gera ciúmes, especialmente nas mulheres. A pesquisa mediu que os homens tendem a prestar atenção nas trocas de mensagens de caráter sexual. Já as mulheres se interessam predominantemente pelas mensagens emotivas e sentimentais. Portanto não estranhe que, perante uma mesma mensagem, você é tua companheira façam interpretações diferentes que deem pé a um mal entendido.

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Os clubes dos meninos sucumbirá ao das meninas?

As sociedades secretas sempre foram "clubes dos meninos", organizações exclusivamente masculinas. Não existe até o momento um "clube das garotas". Mas não tardará a surgir. Dentre de poucos dias, nada menos que os Estados Unidos, Inglaterra e Alemanha, serão comandados por meninas. Só restará aos meninos a China e Índia. Os meninos terão muito a conversar em suas sociedades secretas enquanto elas comandarão o mundo. Feliz século XXI!

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