Itaú e leis dos EUA encerram as contas das farmácias de maconha no Uruguai
O maior programa de legalização da maconha do mundo está em crise. Somente dois meses de funcionamento foram suficientes para que encontrassem obstáculos difíceis de serem ultrapassados. Tudo começou quando o Banco Santander (espanhol) ameaçou fechar a conta de uma farmácia que vendia maconha. A farmácia, imediatamente, renunciou à venda de maconha. Logo a seguir, empresas que cultivam maconha e associações de maconheiros tiveram suas canceladas pelo Banco Itaú (brasileiro). A seguir, o banco estatal uruguaio (BROU) dispôs-se a aceitar as contas das empresas e clubes envolvidos com a maconha. Todavia, o BROU voltou atrás. Entraram em cena o Bank of América e o Citibank (norte-americanos) que advertiram o BROU. Afirmaram que deixariam de operar com o banco estatal do Uruguai caso aceitasse as contas ligadas à maconha. Para entender o tamanho do problema, é importante conhecer que os uruguaios utilizam dólares para suas compras de carros e apartamentos, um antigo costume que não conseguem solucionar. O argumento utilizado pelos bancos dos EUA é que atentariam contra a legislação de seu país pois qualquer dinheiro oriundo de drogas é ilegal, atentaria contra a lavagem de dinheiro usada para atos terroristas.
Encrenca montada. O ex-presidente José Mujica, criador da lei que liberou a maconha no Uruguai, foi à tribuna do Senado para dizer que os bancos estão agindo contra a democracia. Também ameaçou o governo atual - comandado por seu aliado Tabaré Vázquéz - de paralisação total da casa de leis. Tabaré Vázquéz irá aos EUA na tentativa de modificar essa lei. Todos sabem que não passa de conversa de político, mera enganação. As empresas dos Estados norte-americanos que trabalham com a maconha não têm contas bancárias, só transacionam com dinheiro em espécie. Eles se preocupam mais com o terrorismo do que com a maconha.
Aviação: os segredos que as aeromoças não revelam.
Todos têm curiosidade sobre o que acontece no mundo fechado da aviação comercial. Fique a par de alguns "segredos" que as aeromoças e comissários de bordo não revelam.
1. As bandejas onde assentamos as comidas e bebidas não são limpas constantemente. Em média, só procedem a limpeza no início e no fim dos trajetos. Boa parte de nossas viagens, saindo de Campo Grande, estão no meio do percurso. Assim, um passageiro que entrou no avião em Porto Alegre e saiu em Curitiba, pode deixar a bandeja suja. Provavelmente ela só será limpa quando o avião chegar em Manaus. Não coloque teus alimentos nas bandejas.
2. O piloto pode estar dormindo em voos de longa duração. Mas fique calmo, há um segundo piloto.
3. Deve desligar o celular quando solicitado. Não, o celular não derruba avião, essa é uma lenda urbana, mas irrita o piloto com possíveis interferências. Muitos voos no exterior contam com sistemas que permitem o uso irrestrito de celular pois os aviões contam com aparelhos para que não ocorra interferência. No Brasil, isso é uma raridade.
4. Jamais crie problemas no check-in, o funcionário da companhia de aviação tem poderes para colocá-lo nos piores assentos.
5. A imensa maioria das empresas de aviação dão importância para a idade das aeromoças. A idade determina, por exemplo, o comprimento das saias, mais jovens usam saias curtas...
Só três em 10 mil passageiros de aviões reclamam direitos.
Atrasos, cancelamentos de voos, overbooking e tantos outros direitos do passageiro não são cobrados das companhias aéreas. A estatística impressiona, são apenas três pessoas a cada 10 mil passageiros que reclama de problemas enfrentados quando usam aviões. Ela é valida para a Europa, Estados Unidos e Brasil. Bilhões de reis, dólares ou euros ficam de posse das companhias aéreas por falta de reclamação.
Foi pensando nesse numero disparatado que criaram uma empresa para recorrer, administrativa e juridicamente, os direitos dos passageiros. Seu nome é "Airhelp" e chegará brevemente ao Brasil. "A burocracia e o tempo que demora para conseguir respostas das companhias leva muita gente a desistir", diz um diretor dessa empresa. "Há caos que demoram de dois a três anos", acrescenta. A empresa cobra 25% da compensação.