Jogos Olímpicos: a competição dos deuses só tinha peladões
Na Antiguidade, os gregos celebravam o final da colheita louvando seus deuses. Os festejos duravam dias e incluíam teatro, danças e esportes. Em cada cidade, as disputas eram dedicadas a uma divindade específica. Em Atenas, naturalmente, em homenagem à deusa Atena. Em Corinto, a Poseidon. Mas em todas as cidades consagravam o maior de todos os deuses: Zeus. Coube à cidade de Olimpia, sediar a de maior prestígio - daí a popularização do nome Jogos de Olimpia, Jogos Olímpicos.
Todo mundo pelado.
Os atletas competiam nus. A moda começou com os espartanos. De acordo com Pâusanias, um escritor que viveu no século I d. C., o corredor Orsipo de Mégara foi o primeiro atleta a ser coroado sem roupas em 720 a.C.. Essa prática se institucionalizou e todos tiraram as roupas. O motivo é pratico: a moda da época atrapalhava a prática de esportes. A vestimenta básica entre os gregos, o "quiton", era feito com dois retângulos de tecido presos por broches que, no caso dos adultos, iam dos ombros aos tornozelos. Atrapalhava.
O tapa-sexo.
Primeiro, passaram a usar a "zôma" uma espécie de tapa-sexo. Depois, ficaram totalmente nus. A palavra "ginásio", inclusive, não surgiu à toa: ela deriva do termo grego "gimnós", que significa "pelado".