Jovem cearense funda rede de clínicas de saúde para pessoas de baixa renda
Percebendo a falência do sistema governamental de saúde, começam a surgir clínicas médicas para o público de baixa renda
O jovem empresário cearense Denis Cruz, após concluir um MBA na Universidade de Stanford (EUA), voltou à sua terra natal com uma ideia - fundar uma rede de clínicas de saúde para pessoas de baixa renda. Ele havia acumulado a experiência de administrar serviços de saúde com sua família. Assim, ele abriu quatro clínicas em Fortaleza, somente em bairros da periferia. Todas apresentam um visual tão agradável como qualquer congênere de classe alta. Ele também conseguiu captar bons médicos para nelas trabalharem, bem como se propõe a oferecer serviços rápidos e acolhedores. Tudo que falta na rede governamental. A apresentação das clínicas, denominadas "SiM", também atacam os planos de saúde dizendo "consultas e exames com preços a seu alcance, sem carteirinha e sem mensalidade". Será mais um sonho brasileiro? Não. As clínicas SiM já funcionam há oito anos e acabam de receber enormes investimentos que farão existir novas 59 clínicas em quatro anos. É surpreendente. Essas clínicas cobram R$ 90 por uma consulta tida como rápida e eficiente e um raio-X custa R$ 45. Nas atuais quatro unidades são realizados 14 mil atendimentos por mês. Seu proprietário diz que é um negócio com baixo risco porque o pagamento é à vista ou com cartão de crédito e só 25% da população tem plano de saúde. Uma ideia, e experiência, para ser copiada do longínquo Ceará para o Mato Grosso do Sul.
"O varejo é uma forma livre de entretenimento".
Quem garante que as lojas devem funcionar como se fossem um teatro, um ambiente para as pessoas se divertirem é o empresário que dominou o setor de sutiãs, calcinhas e roupas de baixo no mundo da classe média e dos ricos. Leslie Wexner transformou a Victoria´s Secret em uma das maiores fortunas do varejo em todos os tempos. É ele que diz que entende que as pessoas comparam as lojas e o varejo ao teatro. Ele é uma das lendas do setor, mas quase nunca fala à imprensa. Ele tem uma fortuna avaliada em US$ 6 bilhões e não para de crescer. E seu maior mérito foi reinventar o comércio de lingerie como um empreendimento sadio, capaz de prosperar ao lado da praça de alimentação dos shoppings, longe do pornográfico. A outra "revolução" patrocinada por Leslie Wexner foi descobrir que 80% das mulheres dos Estados Unidos usam sutiã do tamanho errado. Um computador não é capaz de medi-los para chegar ao tamanho adequado, e os funcionários da maioria das lojas tampouco fazem esse tipo de avaliação, até mesmo por completo desconhecimento. Mas os vendedores da Victoria´s Secret fazem, e as mulheres retribuem à empresa com fidelidade.
Aumenta a crise imobiliária. Devoluções de imóveis atinge a marca de 35%.
O já enfraquecido setor imobiliário vê crescer ainda mais seus problemas; estão devolvendo os apartamentos em enorme quantidade. Tecnicamente conhecida como distrato, a operação está se alastrando. Em 2012, as devoluções de imóveis correspondiam a 10% das vendas das incorporadoras. Atualmente a fatia chega a 35%. E pior, os especialistas da área entendem que os distratos devem aumentar ainda mais. Ninguém esperava que a taxa básica de juros estaria em 14%.
A doença da internet. O vício que está se constituindo em uma pandemia.
Você passa mais tempo na internet do que planeja? Há sites que não consegue evitar? Acha difícil ficar desconectado por vários dias? É o vício que está se tornando na mais formidável pandemia da história prestes a dominar o planeta. A China tornou o vício da internet uma prioridade de saúde pública. Redes internacionais de cuidados com a saúde trabalham para elaborar diagnósticos padronizados, fichas médicas, protocolos de tratamento e campanhas de prevenção para esse vício. É fato: um número crescente de internautas sofre para se desconectar. Sua atividade na internet transborda pouco a pouco para outros compartimentos de sua existência. A vida social no mundo real se esvai. Mas trata-se mesmo de uma doença? Não há consenso na comunidade médica. Provavelmente, esse consenso só será obtido, pro ou contra, em 2017, quando a Organização Mundial da Saúde (OMS) publicar seu novo manual de classificação internacional das doenças. Até lá, o vício da internet será um vício?