Lula, o democrata que amava ditadores
Ao contrário de Dilma, sua companheira e sucessora, Lula é um democrata. Não há, em sua longa trajetória política, atos ou discursos incentivando o estabelecimento de um governo autoritário. Paradoxalmente, seu governo e seus discursos, antigos e atuais, apoiam inúmeros ditadores. Estranhamente, seu grande ídolo é o ditador cubano Fidel Castro, tido como seu "irmão mais velho".
Cuba, Venezuela e Nicarágua são iguais à Alemanha e Espanha.
Em recente entrevista ao jornal espanhol "El País", Lula afirmou: "Por que Angela Merkel [primeira ministra alemã] pode ficar 16 anos no poder, e Daniel Ortega [presidente da Nicarágua] não?". Não satisfeito com o raciocínio enviesado, continuou com as comparações impossíveis: "Por que Margaret Tatcher [ex-primeira ministra da Grã Bretanha] pode ficar 12 anos no poder, e Chaves [ex-presidente da Venezuela] não?" A questão essencial não é o tempo no poder, não entende o brasileiro.
Pensando e praticando democracia.
O fundamental é pensar e praticar a democracia. Fidel Castro, Chaves e Ortega são ditadores, pensando e praticando autoritarismos de toda espécie. Prendem opositores, matam aqueles que lhes opõem, fraudam eleições. São, acima de tudo, sanguinários. Não há termo algum de comparação com Merkel e Tatcher, mulheres poderosas que jamais ofenderam a democracia.
A longa lista de ditadores apoiados por Lula quando presidente.
"Não podemos ter preconceito com países não democráticos", a frase foi dita pelo ex-presidente Lula em 2009. Lula peregrinou por inúmeras ditaduras latinas, africana e asiáticas em seus dois mandatos. Levava benesses a todas. Dinheiro do BNDES ou o perdão de antigas dívidas eram ofertados a todos ditadores. A lista de que não está sob o carimbo de "Confidencial" soma quase U$12 bilhões para essas ditaduras. Boa parcela do dinheiro para ditaduras permanecerá em sigilo até 2027, por ordem de Dilma. Lula - e o PT - são autoritários camuflados de democratas?