Medicamentos e vacinas para combater o coronavírus
Alguns cientistas que estão trabalhando com a criação de medicamentos e vacinas contra o coronavírus começam a falar que há possibilidade de que essa epidemia se torne estacionária por um bom tempo. Entende-se por doença estacionária aquela que não melhora nem piora. Outra informação, também de cientistas que trabalham com esses medicamentos e vacinas, é que possivelmente criem alguma vacina dentro de dois, ou três meses, no máximo até setembro. Todavia, alertam que conseguirão produzir algo como 300 milhões de doses por ano, com muito trabalho e dinheiro chegarão a tão somente 500 milhões de doses por ano. Portanto, não há expectativa alguma de imunizarem os 7,7 bilhões de humanos em muitos anos.
Os medicamentos que talvez usemos.
Os cientistas acreditam que a forma mais efetiva de lutar contra a epidemia será combinar tratamentos, deverão usar anticorpos para pessoas já infectadas, passando por futuras vacinas e chegando a fármacos já disponíveis para frear os sintomas.
Medicamentos para reduzir os sintomas.
Não só há vacinas e anticorpos (novos medicamentos) sendo investigados. Também estão sendo avaliados fármacos disponíveis no mercado estrangeiro. Na semana passada, o medicamento Tocilizumab, desenvolvido pela empresa suíça Roche, para tratar a artrite reumatoide, foi aprovado pela China para tratar o coronavírus em pacientes com problemas nos pulmões. É um medicamento caro (um frasco vai de R$1.000 a mais de R$ 5 mil, dependendo da quantidade de pó a ser diluído e injetado), só pode ser usado em hospitais e tem de ser importado (leva de 5 a 15 dias para chegar ao Brasil). O antiviral Favipiravir (Avigan) usado contra a gripe e o ebola está sendo testado, desde fevereiro, na província de Zhejiang para ver se funciona contra o coronavírus. Já o Remdesivir (Gilead) , também desenvolvido para tratar o ebola, funcionou em um enfermo com coronavírus nos Estados Unidos.