Não é verdade que todos os setores da economia foram atingidos pela crise
Quem se atreve, vai além. Quem fica chorando, compra lenços.
Não. Não é verdade que todos os setores da economia foram atingidos pela crise. Os números mostram que alguns setores estão andando. E bem rápido. Alguns exemplos de atrevimento com bons resultados estão sendo publicados.
A nova economia da atualização.
Quando você paga por sapatos, passa a ser dono. Quando compra biscoitos ou xampu para cachorro, você também torna-se dono deles. Criaram uma nova economia, a da atualização, onde você nunca termina de pagar de fato. Comprar o Microsoft Word ou um iPhone pode até parecer uma transação única, mas não é. Todos os anos você terá a chance de comprar uma versão mais nova e atualizada. Desde que o Word surgiu na década de 80, versões atualizadas já foram oferecidas 14 vezes. Algo semelhante acontece com o iPhone ou o Samsung Galaxy. Desde 2007 eles estão no mercado, e com certeza você já comprou uma, duas ou mais versões desses celulares.
Para ser bem claro, esse modelo de negócio funciona bem para as empresas. Mas será que funciona para nós? À primeira vista você pode responder: "Nós continuamos atualizando, não é? Obviamente estamos felizes". O problema é que essas empresas têm apenas um grande trunfo para encorajá-lo a comprar todos os anos: amontoar novas funções. O Word foi um processador de texto, atualmente tem mil e uma utilidades, virou o Bombril da internet. Serve para tudo, mas, em verdade, só serve para ser um processador de texto para 99% de seus usuários. São tecnologias infladas e exageradas que procuram nos transferir um efeito emocional perverso: nós nos sentimos idiotas sem elas. É a denominada "Síndrome da SUV", compramos um carro que não necessitamos, apenas para ir ao supermercado ou levar as crianças à escola (vai que ocorra uma enchente, né?). É o perpétuo acúmulo de ferramentas inúteis ou exageradas. Assemelha-se a comprar 100 toneladas de arroz, outras 100 toneladas de feijão, esperando cair uma bomba atômica na cabeça.
Vem aí um novo superalimento: a alga Dulse.
Ela se parece a uma alface de cor vermelha. Tem gosto de bacon e não de alga. Tem o dobro de nutrientes de uma couve. É a alga Dulse. É o que dizem os pesquisadores da Universidade do Oregon (EUA). Eles descobriram e já patentearam uma nova estirpe de alga com todo,potencial para ser o próximo superalimento. Além de ser bastante rica em minerais e proteínas ela deverá criar uma nova indústria. Neste momento, os cientistas estão trabalhando com vários chefs de culinária para encontrar uma variedade de pratos onde a Dulse possa ser usada como ingrediente principal. A alga cresce ao longo das costas do Pacífico e do Atlântico.
As monjas do Kung Fu salvaram vidas no terremoto do Nepal.
Quem viaja pelo Tibete vê os homens dominando a cena em todos os monastérios budistas. Eles dão as ordens, administram, rezam, meditam e lutam Kung Fu. E as mulheres limpam o chão e se encarregam de algumas atividades domésticas. Os monastérios budistas, tal como de outras religiões, são extremamente machistas.
Há 26 anos a ordem "drukpa" se rebelou. Formou o Monastério Druk da Montanha Amitabha (Nepal) que é comandado por homens e mulheres. Elas já são 300 monjas e continuam aceitando mais mulheres. Há poucos anos uma professora vietnamita começou a ensinar o Kung Fu só para as monjas. Foi um sucesso, elas passaram a ser denominadas "monjas do Kung Fu". O Monastério onde viviam foi quase todo arrasado pelo terremoto que atingiu o Nepal recentemente. Todas as 300 monjas escaparam com vida e se recusaram a sair da região. Ajudaram a resgatar centenas de pessoas, além de distribuir alimentos e montar tendas. Um belo exemplo de coragem e solidariedade.
Cientistas japoneses comprovam novamente a fidelidade canina.
Na Universidade de Kioto, uma das mais belas do Japão, uma equipe de cientistas comprovou que a lealdade canina não tem limites. Realizaram uma série de experimentos com cães e concluíram que eles não gostam de pessoas que são hostis com seus donos. Os cães rejeitam comida que é oferecida pelas pessoas que tratam mal seus donos. Eles recebiam comida das mãos de um indivíduo que havia se negado a ajudar o dono a abrir a lata da ração, na frente deles. Ao mesmo tempo, eles tinham a possibilidade de escolher a refeição servida por alguém "neutro", que ainda não conheciam. Quase todos os cães optaram pelo desconhecido.
