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Em Pauta

O supremo poder do STF e a marionete da Câmara Federal

Mário Sérgio Lorenzetto | 10/05/2016 08:08
O supremo poder do STF e a marionete da Câmara Federal

A "Gaiola de Ouro" como é conhecida a Câmara de Deputados Federais protagonizou mais uma farsa. Não há poder mais ridicularizado no país. Desta vez, um desconhecido aliado de Dilma, Waldir Maranhão, do PP do Estado que leva em seu nome, jogou ainda mais gasolina na fogueira em que se converteu Brasília - anulou o impeachment.

O Deputado Maranhão não passa de um títere. É uma marionete com o bigodinho do Cantinflas, um comediante de pastelão. Um Tiririca do Maranhão. As suspeitas dos senhores das cordas recaem sob os ombros do atual governador do Maranhão.

Flávio Dino, membro do PC do B, aliado de Dilma, é juiz de carreira e conhecedor dos desvãos das leis, das zonas cinzentas que elas sempre deixam para livre entendimento. O segundo suspeito da articulação da manobra é o atual Advogado Geral da União, ou melhor, advogado da Dilma, pago pelos cofres da União. José Eduardo Cardoso pensa e age exclusivamente em defesa de Dilma.

Encontros entre os senhores das cordas - Dino e Cardoso - e o marionete Maranhão foram realizados no domingo. Maranhão é um veterinário, deveria conhecer a "patada" que levará de volta pela "jogada de espertalhões" (ou será de trapalhões?). A farsa consignada em nome do Maranhão não mudará os rumos do impeachment. Mas quem pagará a conta de milhares de brasileiros que viram desaparecer seus investimentos na Bolsa de Valores? Quem apagará a péssima imagem, consolidada pela farsa do Maranhão, de nosso país no exterior? Qual investidor estrangeiro, além do fundos abutres, terá coragem de alocar sua fortuna no Brasil? É claro que é o estertor de um partido e de seus aliados, mas é um estado de coma extremamente caro. Em algum momento o processo de impeachment irá para o Supremo Tribunal Federal.

Políticos da situação e da oposição, integrantes do governo e juristas familiarizados com as entranhas da Corte Suprema asseguram: dificilmente o Supremo modificará a decisão política do Congresso Nacional em relação ao afastamento de Dilma. Ainda que esse seja o sonho do PT e de seus aliados, os ministros do STF não estão inclinados a pôr a mão no vespeiro e fazer análise sobre a prática de crime de responsabilidade de Dilma. Por outro lado, os ministros do Supremo também carregam outra certeza: haverá avalanches de questionamentos, dos dois lados, tanto da atual oposição como da situação. Dilma poderá permanecer no Palácio da Alvorada, convertido em bunker de oposição a Temer? Temer terá prerrogativa de anular os atos finais de Dilma? Os futuros e presentes questionamentos de natureza política e administrativa estão sendo preparados para o STF decidir. Os políticos reclamam da extrema politização da justiça, mas quando passarão a agir com responsabilidade?

O supremo poder do STF e a marionete da Câmara Federal

Não faça dieta, cuide da cabeça.

Quer emagrecer? Não faça dietas. Em regra, elas terminam aumentando o peso corporal ao invés de reduzir. Os estudos demonstram categoricamente, o efeito "que se dane" sempre vence. Todos acabam cedendo às tentações do prazer que os alimentos nos trazem e daí, o "que se dane" vence.

O que fazer então? Se quiser cuidar de seu corpo, comece cuidando de seu universo mental. Décadas de pesquisas revelam que indivíduos insatisfeitos consigo mesmos em variadas áreas da vida têm mais dificuldade para perder peso. Por outro, muitos estudos apontam que qualquer um pode aprender a se sentir bem com o seu corpo. A autoimagem, aquilo que você pensa de seu corpo é determinante na real e permanente perda de peso.

Um dos maiores erros para a perda de peso está na pressa. Ao definir uma meta de perda de peso é natural querer realizá-la imediatamente. No entanto, para a perda de peso permanente, é preciso começar devagar e manter a constância, fazendo mudanças graduais e sustentáveis no cardápio. Por exemplo, beber menos álcool, substituir refrigerantes por água e comer pouca sobremesa em três refeições por semana, ao invés de muita sobremesa em todos os dias. Vá diminuindo o consumo de calorias lenta e progressivamente. Reduza a alimentação somente na quantidade admitida pelo seu cérebro. E vá reduzindo cada vez mais ao longo do tempo. Não lute contra seu universo mental, reeduque-o.

Há uma íntima relação entre comida e humor. Quando estamos cansados, queremos comer. Quando estamos tristes, queremos comer. Quando estamos felizes, queremos comer. Só não desejamos comer quando estamos doentes, fazendo ginástica ou dormindo. Para a maioria de nós, o ânimo e as emoções afetam o consumo de alimentos. É decisivo entender que existe uma "alimentação emocional". Ao invés da comida, busque outras fontes de apoio para suas emoções - família, amigos, exercícios físicos, um bom livro, um banho relaxante... Ao esticar a mão para a barra de chocolate, pergunte a você mesmo: "estou realmente com fome de alimentos"?

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A nova economia dos casais. Entre a bolsa ou o casal, a escolha é sempre a bolsa.

Qualquer manual da boa esposa de anos atrás continha instruções sobre como uma mulher deveria ser econômica. Aliás, a palavra "economia" vem de "oikeos" - casa, em grego. Era frequente encontrar as mesmas narrativas de sofrimento em torno de duas soluções básicas - mesada ou conta conjunta.

Com a mudança do lugar da mulher na sociedade e a flexibilização dos padrões de vida amorosa seria de esperar a ocorrência de uma transformação nas formas de gerir o dinheiro do casal, diminuindo ou aniquilando as diferenças entre eles. Não aconteceu. Pelo contrário, há uma regressão abissal. Namorados passaram a dividir até os centavos das contas do bar. Noivos que fixam meticulosamente contratos das festas do casamento.

Casais que se constroem e destroem subordinados às respectivas carreiras. Famílias nas quais se aboliu toda circulação do dinheiro. A ideia de que é mais importante estar junto do que saber quem vai pagar a conta caducou. A arte de dar ou a de compartilhar saiu de moda. Entre a bolsa ou o casal, a escolha é sempre a bolsa. Será para sempre? Um pensador dizia: "amar é dar o que não se tem para quem não o quer".

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Engajados nas Olimpíadas: 50 mil voluntários atuarão entre agosto e setembro.

O Comitê Organizador das Olimpíadas criou o maior programa de seleção e treinamento de pessoas da história recente do país. Cerca de 50 mil pessoas atuarão entre agosto (Olimpíadas) e setembro (Paralimpíadas). Os voluntários representam mais de 30% da força de trabalho nos eventos. São mais de 500 funções diferentes, desde recepcionar autoridades até orientar o público sobre seus lugares nos jogos. Foi montada uma operação de guerra. Atraíram 300 mil pessoas na primeira seleção feita por um teste online. Depois, 75 mil foram escolhidas para entrevistas presenciais, para chegar, então, às 50 mil finalistas. Atualmente, estão sendo treinados em salas especiais e fazendo curso de inglês na internet.

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