Os aplicativos de exercícios não são adequados para idosos
Há poucos dias, dr. Jorge Maegawa, conceituado médico de Campo Grande, faleceu afogado na piscina de sua residência. Haviam prescrito a ele que nadasse e fizesse pilates. Esse tipo de infortúnio vem crescendo. São pessoas que se esmeram na prática de exercícios físicos aconselhados para todos. A crítica que a ciência começou a fazer é de que esse é um erro que pode resultar em morte. Os exercícios devem ser individualizados, receitados de acordo com as condições de saúde de cada pessoa. Maior, ainda, vem sendo a crítica aos aplicativos de exercícios físicos usados por muitos idosos. Eles não são adequados, diz uma recente pesquisa. Esse estudo, por outro lado, recomenda que comecemos as atividades físicas utilizando as pulseiras que medem a frequência cardíaca.
150 minutos de exercícios físicos por semana.
O exercício físico é um fator vital para envelhecer bem e com saúde. A Organização Mundial de Saúde recomenda que as pessoas idosas realizem 150 minutos semanais de atividades físicas moderadas. Mas há necessidade de muitos cuidados para que eles não se tornem nossos adversários. Uma pesquisa publicado recentemente na revista científica britânica "Age and Ageing" examinou 15 aplicativos de exercícios físicos e só recomenda um deles: o "Vivifrail".
Vivifrail da Europa.
Vivifrail é um projeto europeu de promoção da saúde. Vale para todos os males que cercam os idosos, mas especialmente para a prevenção da fragilidade e das quedas. Está sendo utilizado por mais de cinco mil profissionais de saúde europeus. Para facilitar seu uso pelos brasileiros, há uma versão do Vivifrail em português. A melhor notícia é que, ao contrário de outros, o Vivifrail é inteiramente gratuito.
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