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Em Pauta

Os esportistas amadores de 40 a 60 correm mais riscos

Mário Sérgio Lorenzetto | 18/12/2017 06:55
Os esportistas amadores de 40 a 60 correm mais riscos

As enfermidades cardiovasculares são a maior causa de morte em todo o mundo, segundo dados da Organização Mundial de Saúde. Todos sabem as grandes causas: obesidade, inatividade, consumo exagerado de álcool... Mas não são apenas essas conhecidas as causadoras de tantas mortes. A morte súbita também mata muita gente e pouco falam sobre seus perigos.
O número assusta: são registrados no Brasil 1.000 casos de morte súbita decorrente de arritmia cardíaca por dia. Morrem 45 brasileiros por hora de morte súbita. Muitas delas estão relacionadas com a prática de esportes amadores ou de exercícios estressantes ou exagerados. Nem todo corpo pode praticar esportes ou exercícios com exigência máxima de seu coração. Eles podem incrementar o risco de padecer de morte súbita pelo aumento do tônus simpático e a exigência máxima de órgãos e sistemas. As idades entre 40 e 60 anos são especialmente perigosas para aqueles que não fazem estudos prévios para diagnosticar a enfermidade cardiovascular isquêmica, que é a causa mais frequente da morte súbita. O coração é um órgão especialmente sensível à sobrecarga por isso é fundamental que todos que desejem praticar esportes ou exercícios em alta intensidade façam exames prévios. Geralmente basta a história clinica e um eletrocardiograma.

Os esportistas amadores de 40 a 60 correm mais riscos

Deus está nos detalhes. Ou será o diabo?

Só vence na vida quem presta atenção nos detalhes. "O diabo está nos detalhes" seria uma afirmação de Nietzsche. Seu revés "Deus está nos detalhes", integra a Bíblia Hebraica. Todavia,algumas vezes, permanecer vivo é um ato que depende da observação de detalhes que passam despercebidos.
Em 1943, o pintor Michel Cadoret e sua esposa, foram bater na porta do Dr. Petiot. A Sra. Cadoret era médica. E também judia. Boa razão para abandonar a Paris ocupada pelos nazistas. Graças a suas relações, o Dr.Petiot garante ao casal que providenciará passaportes falsos e passagens para a América do Sul. Como costuma fazer a quem o procura, aconselha-os a costurar dinheiro e jóias no forro das roupas e levar apenas uma bagagem leve.
Petiot se ausenta para pegar os formulários que o casal deveria preencher. A Sra. Cadoret aproveita e se levanta de um salto. "Vamos fugir o mais rápido possível", ela murmura para o marido. "Mas as coisas não estavam tomando o melhor dos rumos?", indaga o marido. Já na calçada, ela lembra ao marido que Petiot se diz cirurgião. Michel não havia prestado atenção às unhas do Dr.Petiot. Estavam negras de sujeira. Um cirurgião jamais se descuidaria a esse ponto.
Até aquela data, 27 pessoas, todas atrás de passaportes e passagens, tinham sido espoliadas dos bens que traziam em suas roupas. As vítimas eram assassinadas no consultório do falso médico. Petiot as incinerava em sua estufa a carvão. Se a Sra. Cadoret não prestasse atenção no detalhe...

Os esportistas amadores de 40 a 60 correm mais riscos

200 países, 200 livros.

Um dos melhores projetos na internet está nascendo. Ernesto Filardi leu muitos livros. De onde são? Do habitual: países europeus mais conhecidos, EUA, países latino-americanos... No final de outubro iniciou um projeto que enxerga mais além: a web 200 países, 200 livros. Lerá um livro de cada país do mundo e publicará a resenha em espanhol. Filardi vive no Canadá e isso explica um pouco sua visão cosmopolítica do mundo.
A primeira parada de sua "viagem" literária foi em Maurício, ilha do Índico, em que vivem pouco mais de um milhão de pessoas. Leu "O último irmão", da autora mauriciana Natasha Appana. A seguir, leu livros da República Checa, da Colômbia, de el Salvador, do Japão, de Burkina Faso, da Coreia do Sul e da Indonésia. Não são livros conhecidos. E o projeto é colaborativo, aceita sugestões e resenhas de outras pessoas. Que tal um projeto 26 Estados brasileiros, 26 livros?

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