Para que serve tomar colágeno?
O colágeno presente na pele, ossos, ligamentos, tendões e cartilagens, é um componente fundamental do corpo humano: algo como um quarto do total das proteínas. Suas propriedades dão resistência e elasticidade à pele e articulações. Todavia é impossível assimilar essa proteína ingerindo-a pela boca em cápsulas, comprimidos ou pós.
Tomar colágeno não protege nem regenera as articulações. Não alivia a dor articular. Não fortalece os músculos nem os ossos. Não melhora a elasticidade da pele. Tomar colágeno é inútil , se o objetivo é ter mais colágeno no corpo.
Em verdade há mais de 20 tipos de colágenos. Via de regra, são moléculas entrelaçadas de proteína. Se uma molécula de proteína é muito grande, imagine várias delas entrelaçadas. Devido a esse tamanho imenso, o colágeno não ultrapassa a parede intestinal. Não chega à corrente sanguínea e, portanto, não é distribuído pelo corpo. Simplesmente é excretado totalmente. Pior seria se ultrapassasse a parede intestinal, seria identificado como um elemento estranho e receberia ataques de ordem imunológica. Pensar que se come mais colágeno, terá mais colágeno no corpo, é igual a pensar que se come cabelo, deixará se ser careca. em princípio não te fará mal algum, o colágeno que bebe será totalmente eliminado pelas fezes. Mas, atenção: o colágeno faz um imenso mal ao órgão mais sensível de teu corpo: o bolso. Custa caro e só melhora as finanças das indústrias de picaretagem e das farmácias. Talvez, de quem o indique.
Mundo estranho: a moda dos implantes bizarros no corpo.
Que tal implantar asas em teu peito? Ou chifres nos ombros? São implantes temporários que entraram na moda nos Estados Unidos e Europa há pouco tempo e vem crescendo - para muitos, assustadoramente. Por trás desses implantes está o projeto A.Human, dirigido por Simon Huck, um amigo das estrelas hollywoodianas e afins. Huck imagina um futuro em que as pessoas poderão desenhar seu próprio corpo. Por exemplo, poderão implantar saltos em forma de caracol em seus pés ou fazer com que cresçam cristais ao redor do pescoço. "A.Human fala sobre a liberdade de explorar este mundo e nele viver da forma que quisermos", explicou Huck. Ele entende que a moda é mais que a roupa que usa, também são as decisões que toma sobre teu corpo. costuma inspirar-se em desenhos de ficção científica e de criaturas que não são humanas, como os alienígenas e os robôs.
Mulher confiante é lenda?
Há alguns anos, um estudo da HP mostrou que as mulheres só se candidatavam a novas posições se cumprissem 100% dos requisitos pedidos, algo que não era comum nos homens. Análises subsequentes mostraram, de forma consistente, que as mulheres tendem a subvalorizar-se , respondendo, de forma consciente ou não, ao contexto social que paga mais aos homens e os privilegia em quase tudo.
Há muitas teses para explicar o fenômeno. Vão da política à tecnologia. A ideia subjacente é a de que as mulheres levam mais tempo a sentirem-se confiantes e são menos dadas à auto-promoção. Esse fator de falta de confiança também é utilizado para explicar o fosso salarial entre homens e mulheres. Só que a melhor e mais completa pesquisa sobre a falta de confiança das mulheres mostrou que essa ideia não passa de uma lenda. É um enorme mito.
A ESMT de Berlim, em conjunto com IE Business Scholl e o INSEAD, três das mais importantes entidades ligadas ao mundo do negócio, entrevistaram quatro mil empregados em todo o mundo. Colocaram especial interesse no percurso profissional dos trabalhadores mais produtivos. O resultado: as mulheres vistas como auto-confiantes não têm maiores possibilidades de avançarem na carreira. Para elas, o ganho de influência no trabalho está mais ligado ao seu calor humano e candura que a aparência de auto-confiança. Por sua vez, o homem auto-confiante é admirado pelo foco e controle emocional. As mulheres com a mesma característica é vista como fria, distante e convencida. Olhe para as pesquisas realizadas na última eleição nos Estados Unidos. As pessoas que disseram detestar Hillary Clinton, apesar de suas qualificações, disseram que ela era uma "cabra", fria e convencida. Ninguém exigiu de Donald Trump que fosse afável, simpático ou conhecedor dos temas em debate. Ele exigia uma aura alfa que lhe permitiu vencer a oponente. Caso não tenham acompanhado as eleições nos EUA, observem as rejeições a Marina. Fraca, é o menor epíteto que lhe jogam. É claro que não é possível comparar Hillary com Marina, a distância é abissal, mas denota a antipatia de homens e de mulheres para com aquelas que "ousam" pleitear um cargo típico do mundo masculino. Não a toa, Bolsonaro faz de tudo para mostrar a "virilidade" de Trump, o grande macho alfa que comandará a manada.
