Quanto quente ficou sua cidade desde que nasceu?
Todas as cidades do Mato Grosso do Sul sentirão algum calor extra mesmo que os países tomem medidas para reduzir suas emissões de gases estufa até o final do século, de acordo com uma análise conduzida pelo New York Times, Climate Impact Labe, da Universidade de Chicago e da Universidade da Califórnia. Se os países continuarem a emitir as taxas atuais, o futuro será ainda mais quente que aquele que aparece nos gráficos a seguir. A projeção futura mostrada supõe que os países reduzirão as emissões de gases estufa de acordo com as promessas do Acordo de Paris.
Hoje, a área de Campo Grande, pode esperar, em média, 87 dias ou mais com 32 graus por ano. Em 1960, eram apenas 57 dias. No fim do século, serão 117 dias com temperaturas igual ou superior a 32 graus. Isto é, C.Grande terá dobrado seus dias de calor tórrido.
Em 1960, a área de Dourados tinha 73 dias com 32 graus por ano. Atualmente, a média douradense é de 106 dias. Serão 131 dias de calor tórrido no final do século.
A região de Três Lagoas podia esperar por 69 dias com 32 graus ou mais por ano no ano de 1960. Hoje, Três Lagoas conta com 111 dias. O futuro será de 145 dias com, pelo menos, 32 graus por ano.
Corumbá tinha 126 dias de calor (32 graus) em 1960. Atualmente, Corumbá pode esperar por 181 dias com 32 graus ou mais. No final do século, serão 203 dias de calor intenso, com 32 graus ou mais, por ano.
Em todo o mundo, descobriu-se que altas temperaturas aumentam o risco de doenças e morte, especialmente entre pessoas mais velhas, bebês e pessoas com doenças crônicas. As populações de baixa renda, que mais frequentemente não têm acesso ao ar condicionado, também são mais propensas a sofrer os impactos do calor extremo, bem como aqueles que têm a pele escura.
Esse aumento estudado será mais doloroso em regiões úmidas do que nas secas. O excesso de umidade é fundamental nesse estudo. Se o calor também é úmido, os seres humanos não podem fisiologicamente evaporar suor tão facilmente. Assim, não esfriamos nossos corpos de forma eficaz.
O calor elevado também afeta a produção de alimentos, incluindo a redução de rendimento das colheitas e da produção de laticínios.Mais dias quentes também significam aumento do perigo de fogo.
Uma metodologia mais detalhada está disponível no Climate Impact Labe.
Perigo: peidos de vaca.
As vacas são animais que, a primeira vista, não parecem oferecer perigo algum. Passam o dia comendo e ruminando sem descanso. Todavia, contam com uma arma que prejudica nosso planeta: os peidos.
Sabiam que os peidos e arrotos de 90 vacas podem explodir um estábulo? Ainda que soe como piada, é uma história real. Aconteceu em 2014 em Rasdorf, um povoado da Alemanha. Acontece que os peidos das vacas contêm uma porcentagem muito elevada de metano, um gás que é produzido em seu estômago durante a digestão e é altamente inflamável. Em uma fazenda cheia de vacas nesse povoado ocorreu um curto-circuito que, combinado com os peidos bovinos, fez com que o teto voasse pelos ares.
Furacão, tufão e ciclone, três nomes para um só fenômeno.
A andorinha arrasa parte do Japão. De nome "Jebi" - andorinha em coreano -, um potente tufão, considerado o mais violento em 25 anos, levou fortes chuvas e ventos de 215 quilômetros por hora. Até agora, o mais poderoso que chegou às terras japonesas, em 1993, deixou 48 mortos. O Japão vem sofrendo neste seu verão, devido às inundações e tufões já são contados mais de 200 mortos. Mas há algo a ser esclarecido. Uma só tormenta, recebe três nomes,causando ainda mais confusão. Furacão, tufão e ciclone é um só sistema de tormentas, nomes diferentes segundo o lugar onde ocorrem.
Assim, quando aparecem no Atlântico Norte, no Caribe e no oriente do Pacífico, recebem o nome de furacão. O nome é originário de "Furacão", o deus caribenho do mal. Já no Pacífico ocidental são tufões, enquanto no Oceano Índico e no sudoeste do Pacífico são chamados de ciclones tropicais graves.
Os especialistas aceitam o termo "ciclones tropicais como uma forma genérica para esses terríveis eventos. Para ser furacão, tufão ou ciclone devem alcançar velocidade de ao menos 119 quilômetros por hora. A partir de 179 estamos diante de um furacão intenso e se registra ventos de 241 quilômetros por hora, se converte em um super tufão.