Raposas selvagens viram cães domesticados
Um dos maiores mistérios da natureza acaba de ser solucionado: estão nos genes a determinação de um animal ser selvagem ou domesticado. É o resultado da experiência que a revista científica Nature acaba de publicar. Em 1952, a União Soviética começava um dos maiores experimentos de seleção artificial pela genética que jamais tinha ocorrido. As experiências começaram na Estônia, quase em clandestinidade. Mudaram os experimentos para Novosibirsk, na Sibéria, no Instituto de Citologia e Genética. Quem comandava era os geneticistas Ludmila Trut e Dmitry Belyayev que selecionaram as primeiras raposas que pareciam mais dóceis. Na décima geração, 18% dos raposos se relacionavam com os humanos da mesma forma que os cães - estavam domesticados. Na quinquagésima geração, mais de 85% dos raposos eram mansos.
Essa experiência foi levada para a Universidade de Illinois, nos EUA, por Anna Kukekova, aluna da dupla que iniciou as investigações na ex-União Soviética. Ela afirma que "encontramos 103 regiões genômicas que diferenciam as populações mansas das agressivas criadas em cativeiro". Também afirma que "agora, pela primeira vez, não só podemos assinalar as partes de um cromossomo que fazem dóceis ou agressivos a uma raposa, como também podemos identificar os genes responsáveis por isso". Eles descobriram que um gene que denominaram SorCS1 têm efeito no comportamento das raposas. Os exemplares que recebem o SorCS1 em duplicidade serão domesticáveis. Esse gene intervém na plasticidade, funcionamento e formação das sinapses do cérebro. Também acreditam que um só gene não pode ser o responsável por todas as espécies, animais e vegetais, domesticadas pelos humanos. Procurarão pelos demais genes.
A máscara do MIT que te dará desejo sexual.
Ao contrário do que imaginamos, nós não estamos no controle. Não apenas daquilo que nos rodeia, mas também de nossas próprias emoções. Pelo menos é isso que pretende demonstrar um projeto do MIT - Massachusetts Institute of Tecnology, de Boston, nos EUA, com um gadget que promete alcançar fama instantânea.
Em um esforço para explorar como a tecnologia nos influencia de modo invisível, Xin Liu, artista e engenheira de origem chinesa do MIT, criou uma máscara, inspirada nas máscaras de Veneza, que envolve a face da pessoa e muda consoante a respiração de seu usuário.
E como funciona? Chama-se "Masque" e é um aparelho que usa um sensor para captar a respiração, colocado abaixo do nariz. Há, na Masque, aparelhos auditivos com tecnologia de origem militar - chamada "bone conduction - em que os sons da respiração serão levados ao cérebro através dos ossos da face. Eles permitem o usuário ouvir com extrema clareza sua própria respiração. O efeito desse "feedback" no indivíduo revelou-se surpreendente.
De acordo com a "Digital Trends", que cita os estudos do trabalho de Xin Liu, a Masque conseguiu criar maior ansiedade e desejo sexual nos usuários, apesar de nenhuma mudança fisiológica registrada. A pesquisa mostra o quão sensível são os humanos para as influências da alta tecnologia. É uma espécie de reprogramação de nosso corpo. Xin Liu ainda resiste colocar a Masque no mercado.
Estes países mandarão no mundo brevemente.
Quais países dominarão o mundo em 20 a 30 anos?A consultora PWC acaba de divulgar um novo relatório que apresenta as previsões de crescimento para as maiores economias do mundo. A lista foi elaborada com dados como o PIB - Produto Interno Bruto -, a soma de todas as riquezas de um país e do PPC - Paridade do Poder de Compra.