Sexo e comida: os conselhos dos profissionais
Quais alimentos são bons para o sexo? Existem tabus? As duas coisas dão prazer. As duas coisas são feitas com a boca. As duas coisas saltam aos olhos. E não são poucas as hortaliças, frutas e moluscos que se assemelham suspeitosamente a nossos genitais. A comida e o sexo tem pontos em comum, mas na hora da prática surgem as dúvidas: quais alimentos excitam nossas fantasias?
Quais não são recomendáveis antes do "chuque-chuque"? Existe algum que seja realmente efetivo? Fomos perguntar aos especialistas, gente que pratica o sexo e dele vive dia após dia. Veja as respostas:
1. Angie: "Um melão para os homens e um pepino para as mulheres".
2. Eliana: "Um pepino que não seja muito liso".
3.Martina: "O melhor é uma banana que não esteja muito madura".
4. Ibrahim: "Uma abóbora é perfeita".
5. Alba: "Um sushi, chocolate e nata".
6. Angie rebate Alba: "Nata está fora do cardápio, pois apodrece".
7. Alba: "Garanto que os mariscos são o que há de melhor".
8. Alejandro: "Os flans quando são levados ao fogo excitam muito".
9. Angie: "Ouvi um grã-fino dizer que as ostras são muito excitantes".
10. Carolina: "Para produzir mais sêmen nada é melhor que beber muito suco de tomate".
Alimento do futuro. Você comeria grilos, gafanhotos e formigas?
Larvas de formiga a R$320 o quilo. Essa venda ocorre em Hidalgo, no México. Há uma fazenda de insetos onde coletam as larvas da formiga "Liometopium apiculatum", conhecida como o "caviar do México". Elas são difíceis de ser encontradas, pois só aparecem em uma planta denominada agave.
Cinco amigos de faculdade resolveram preconizar uma revolução alimentar nos Estados Unidos, na fazenda Coalo Valley Farm criam um "micro-rebanho", formado por milhares de grilos e larvas de besouro. É a primeira fazenda de insetos para consumo humano dos Estados Unidos. Os amigos tem grandes planos de ampliação dos negócios com insetos. Afirma que os insetos são uma fonte sustentável de proteínas e, no momento em que o mundo luta para alimentar 7 bilhões de pessoas, desejam encontrar uma forma de alimentar gerações futuras. A fazenda é um circuito fechado, pois quase tudo é gerado no local. Peixes criado por eles fornecem a água residual que é usada nas plantações de broto de alfafa e de feijão, que, por sua vez, alimentam os insetos.
Começaram o negócio em 2015, mas já contam com clientes no mercado de barras de proteínas e no mercado de comida saudável.
No México, comer insetos não é novidade. São consumidos desde antes da chegada dos espanhóis. Por lá, não há grande aversão cultural a comê-los. O número de insetos comestíveis estimado pela ONU é de mais de 2 mil espécies, mas é bem provável que seja bem maior. Temos, aproximadamente, 1 milhão de espécies de insetos descritas no planeta, mas há outras espécies a serem estudadas. Só no Brasil há 10 mil espécies de besouros (no mundo são 100 mil espécies).
No México já surgiu um restaurante especializado em insetos. O chef é Alejandro Escalante e o restaurante é denominado Casa de Los Tacos, situado na Cidade do México. Os preferidos são alguns escorpiões e carrapatos. O chef afirma que todos são deliciosos.
No Brasil, não é incomum o consumo do abdômen da saúva fêmea quando estão cheio de ovos - chamadas de içá ou tanajura. Afirmam que é como o sushi. Há 20 anos, o mundo ocidental não aceitava o consumo de peixe cru, hoje, está por toda parte. Bom apetite!
Poder de compra das famílias cai 10% em dois anos
O recuo do poder de compra das famílias brasileiras foi intenso entre 2015 e 2016, depois de cair 2,8% no ano passado, cairá algo como 7% em 2016. Isso explica, em parte, o tombo no consumo privado no período. Para 2017, a expectativa é de leva alta do indicador, mas o ritmo será insuficiente para impulsionar os gastos dos consumidores do país, ainda há um imenso endividamento familiar.
Guarda compartilhada. Os pais resolvem se separar, mas os filhos não devem se divorciar dos pais.
Apesar da lei ser clara, determinando a guarda compartilhada dos filhos, ainda permanecem raras as decisões dos tribunais mantendo as crianças unidas com os dois pais.
Os números não deixam margem para contestação: guarda materna está em 85% das separações e guarda compartilhada apenas em 7,5% dos casos. Pior para as crianças, o número de separações se eleva em proporções gigantescas no país: nos últimos 30 anos cresceram de 32 mil para 267 mil por ano.
Para os estudiosos do assunto a criança é vista como um dos bens a serem repartidos entre o casal que se indispôs. O pensamento de que lugar de criança é junto da mãe é obsoleto e, em média, não contém verdade científica alguma. Há muito os homens passaram a participar ativamente da criação de seus filhos. O que importa é a saúde física e mental das crianças. Há estudos internacionais que mostram a importância do acesso equilibrado para o bem-estar dos filhos.
Um dos mais cáusticos problemas está na litigância de má fé no momento da separação. Forma-se um quarteto: dois pais e dois advogados. As cifras tornam-se exageradas para interesse do quarteto. Alguém perde e outros ganham, mas as crianças quase sempre perdem.
No final de setembro ocorreu uma séria tentativa de melhorar esse tema tão cáustico quanto invisível na sociedade. A Ministra Nancy Andrighi, lavrou uma decisão que afirma: "quando não houver acordo, a guarda será compartilhada". Ministra lúcida e em consonância com o século em que vive.