Um cometa tem chance zero de cair na Terra em 100 anos
Todos os grandes cometas estão localizados. As agências que mapeiam o céu sabem onde andam e nenhum têm probabilidade diferente de zero de cair na Terra nos próximos 100 anos. Essa garantia é dada pelas agências dos Estados Unidos, da Europa e da China. Não haverá um grande cometa destruindo a Terra nesse tempo. Quem hoje está vivo, não verá o apocalipse, causado por um grande cometa. Mas tudo fica diferente quando se trata dos menores, aqueles que não são apocalípticos, mas são terrorifícos. Aqueles que medem de 100 metros a 1 quilômetro é onde a coisa começa a ser preocupante. As agencias espaciais só conhecem algo como 30% dos cometas e meteoros que estão próximos da Terra.
O asteroide "1997 XF11" passará a 40.000 km da Terra.
A União Astronômica Internacional calcula que o asteroide "1997 XF11" , de 1.500 metros de diâmetro, passará a 40.000 quilômetros da Terra em 26 de outubro de 2028. Em termos astronômicos "roçaria a Terra" e não pode ser descartada a hipótese de que venha a colidir em algum lugar de nosso planeta. É o mais parecido que existe com o roteiro do filme "Não olhe para cima", recém estreado na Netflix. Mas, ao contrário do que diz Holywood, nem mesmo um asteroide desse tamanho ficaria nas mãos de dois cientistas desesperados e solitários.
Humor negro para tratar da crise climática.
O filme é uma comédia - ainda que muitos o levem a sério. Uma fábula construída com humor negro para abordar a situação da crise climática, é o que diz Adam McKay, seu diretor. Também afirma que: "Trata de nossa incapacidade de escutar verdades científicas". Tempos de manipulação mundial feita por políticos. Não há chance de algum país ou político tomar conta de uma situação catastrófica quanto a de um cometa cair em nossa cabeça. Foram construídas redes internacionais de colaboração instantânea. Assim que algum astrônomo vê um novo cometa ou asteroide, imediatamente comunica essa rede. Não há a infame politização. Essa rede mundial é comandada pela NASA, pela Agência Espacial Europeia e pela Academia Chinesa de Ciências. Também foi criado o "Grupo Internacional de Planejamento de Missões Espaciais" encarregado de estudar as possibilidades de interceptar ou desviar uma rocha espacial.