Vacinação desigual limita luta a covid na América Latina
A dificuldade de alguns países na aquisição das vacinas é somada com o ceticismo de parte da população às campanhas de imunização. Não,houve um só mês, desde março do ano passado, em que ao menos um país da região não estivesse sofrendo sua particular onda de contágio. A América Latina parece um saco de água fechado: quando aperta de um lado e os contágios diminuem em um país, sobem em outro lado. O avanço na vacinação é muito irregular. Sobram vacinas nos mais ricos, e há uma grande escassez nos mais pobres.
Os campeões e as novas variantes.
O Peru é o país do mundo com o maior excesso de mortes per capta no período pandêmico. O Equador, também no top mundial, sofreu uma das primeiras ondas com milhares de falecimentos que nem sepultura encontravam. Brasil e México, com pandemias persistentes, acumulam mais de um milhão de mortes somadas. E ainda assim, o vírus encontra forças para produzir novas variantes. A gama é brasileira, a lambda é do Peru e a mu é colombiana.
Uruguai é o mais vacinado da região.
Há enormes diferenças entre os países da região. Uruguai é o mais vacinado da região, multiplica por 20 a taxa de vacinação da Nicarágua, no fim da classificação regional.
- 43,3% da população mundial já vacinou.
- 5,5 bilhões de doses foram administradas.
- dos 11 milhões de habitantes do Haiti, somente 23.595 pessoas receberam duas doses.