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Em Pauta

Ver e ouvir seus falecidos. O futurismo da indústria funerária

Mário Sérgio Lorenzetto | 30/07/2022 09:00
Campo Grande News - Conteúdo de Verdade
A imortalidade dos entes queridos pertence aos mais recônditos sentimentos humanos desde a Antiguidade. Religiões e seitas foram criadas em muitos povos com esse desejo explícito. Ver e ouvir nossos falecidos, todavia, está deixando de ser um "poder sobre humano" de alguns privilegiados, já existe a imortalidade digital. O futurismo da indústria funerária já é realidade. E há numerosas opções.


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A vida depois da morte nos hologramas.

Amy Winehouse, Whitney Houston, Michael Jackson, Ronald Reagan, Robert Kardashian (pai das irmãs famosas).... essa é uma pequena lista de centenas de celebridades que voltaram à vida mediante hologramas. Um dos hologramas mais badalados é o de Tupac Shakur que foi revivido em um histórico dueto com Snoop Dogg, cantando depois de morto. Nesse caso, a morte caiu bem ao renomado cantor.


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A imortalidade está presente nos aplicativos.

Há pessoas preocupadas com a recordação que restará delas depois da morte. Por isso, estão aparecendo inúmeras oportunidades para cuidar de nosso legado. A japonesa Suma Tomb oferece a oportunidade de criar um vídeo com realidade ampliada que apareça na tumba. Ao invés de uma plaquinha com nome e datas de nascimento e falecimento, podem aparecer cenas do cotidiano do falecido, biografias completas e discursos de lembranças. Basta apertar um botão. A Forever Mortal cria um tributo à pessoa que falece. A Amazon está desenvolvendo um sistema que recupera a voz de pessoas falecidas, através da Alexa, seu assistente virtual.


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Um avatar digital português.

A portuguesa ETER9 promete a imortalidade digital mediante um algoritmo que copia todas as mensagens digitais que a pessoa pública em vida nessa plataforma, criando um avatar digital. Isso significa que, depois de ter interagido muitas vezes em vida com o ETER9, a plataforma passa a dispor de dados suficientes para seguir postando mensagens em nome do falecido depois que este tenha morrido. Constrói um gigantesco arquivo mental, digitalizando nossos pensamentos e crenças.


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A tanatofobia que envolve nossas almas.

Durante as fases mais perigosas da covid, fizeram uma pesquisa na Europa sobre o pânico da morte - a tanatofobia. O resultado foi inesperado, 52% de quem tinha mais de 65 anos afirmou que não teme a morte. Os mais velhos têm maior capacidade de relativizar. Viveram circunstâncias muito complexas ao longo da vida e, além disso, podem ter a vivência de que tiveram uma vida longa e veem tudo de outra perspectiva. A tanatofobia é mais expressiva para aqueles que imaginam ainda dispor de muito tempo de vida. Temem perder a oportunidade de viver aquilo que sonham e desejam.
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