“Cada um dá seu jeito”: morador de assentamento reclama de falta de água
Conforme relatado, o governo federal enviou R$ 350 mil para que fossem realizadas melhorias no poço do local
Moradores do assentamento Nova Aliança, localizado em Terenos, cidade que fica a 31 km da Capital, estão sem água desde o dia 18 de novembro. Leonardo Duarte, de 47 anos, expõe que durante esse período “cada um dá o seu jeito” para lidar com o problema.
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Moradores do assentamento Nova Aliança, em Terenos, enfrentam uma grave crise de abastecimento de água desde 18 de novembro, com 27 famílias sem acesso ao recurso. Apesar de um poço existente, ele está condenado devido à falta de revestimento, resultando em soluções temporárias que não resolvem o problema a longo prazo. A comunidade já buscou ajuda do Ministério Público e uma reunião com o prefeito foi agendada para discutir a situação, que se arrasta há anos sem uma solução definitiva, mesmo após investimentos do Governo Federal em saneamento básico.
Conforme relatado, o problema é antigo na comunidade. O morador ainda relembra que em 2016 a Prefeitura de Terenos chegou a receber R$ 350 mil do governo federal para que a “implantação, ampliação ou melhoria de ações e serviços sustentáveis de saneamento básico em pequenas comunidades rurais”.
“A emenda parlamentar era para que fosse furado os poços no assentamento Querência, Patagônia e Nova Aliança. No Santa Mônica, eu tenho conhecimento que foram lá esses dias e fizeram a garibagem, mas não iniciaram as obras ainda. Aqui pra nós, vieram também, mexeram, deram uma alinhada, mas funciona três meses, quatrp meses e dá problema”, conta.
Leonardo relata que o poço do assentamento está desbarrancando, pois ele possui apenas 18 metros de revestimento. “É um problema que se arrasta há tempos e não tem solução, só ficam remendando. Acabei de ter a informação de que foram no Santa Mônica e fizeram uma gambiarra para chegar água [...], coisa que a gente não quer”.
Apesar de existir um poço no assentamento Nova Aliança, Leonardo diz que ele está condenado por não possuir revestimento. Por isso, 27 famílias estão sem acesso à água. Para amenizar a situação, um morador percorre 2,5 km para buscá-la para sua casa e compartilha com os vizinhos. “Cada um está dando seu jeito. [...] Estamos desde julho sem água, tinha um [caminhão] pipa, mas foi embora dia 18 de novembro”.
Em busca de uma solução, os moradores acionaram o Ministério Público. Ainda é informado por Leonardo que uma reunião foi marcada com o prefeito nesta tarde para que a situação seja debatida.
O Campo Grande News entrou em contato com o prefeito de Terenos, mas até o fechamento desta matéria não recebeu nenhum retorno. O espaço segue aberto.
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