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Direto das Ruas

Carreata marca despedida de motorista morto aos 30 anos

Cerca de 30 caminhões saíram da rua 13 de Maio e seguiram até o Cemitério Santo Amaro

Idaicy Solano | 11/07/2022 11:15


“Ele era brincalhão, espontâneo, alegre e responsável”. É com essas palavras de carinho que Daniel Coelho de Carvalho, de 49 anos, descreve o filho, Dhyego Silva de Carvalho, que morreu na madrugada de sábado (9), após ser intubado por complicações de saúde. Dhyego seguiu a mesma profissão que o pai, caminhoneiro, e partiu homenageado com um cortejo fúnebre organizado pela empresa que trabalhou por mais de oito anos.

Queridos pelos amigos e família, a ideia da homenagem partiu do colega de trabalho, Ygor de Souza, de 27 anos, que organizou o cortejo fúnebre. Ygor relembra que o amigo estava sempre sorridente e alegre, e que irá fazer falta na empresa. “Sempre foi um guri trabalhador, esforçado, amigo de todo mundo, sempre prestativo. Era um guri que não tinha maldade nenhuma no coração”, conta.

Cerca de 30 caminhões saíram da rua 13 de maio, às 14h da tarde de domingo (10), e seguiram até o cemitério Santo Amaro. Emocionado, Daniel dirigiu o caminhão do filho, com o caixão dentro, até o velório, com o coração repleto de orgulho por tudo o que ele construiu e conquistou, e pelas amizades que fez em vida.

Dhyego passou um mês internado na Santa Casa, por conta de problemas de saúde não revelados pela família. Segundo o pai, que acompanhou o filho do início ao fim da internação, o quadro era considerado instável e grave. “A cada dia ia ficando mais debilitado”, explica.

Dheygo é será lembrado com carinho pelos amigos e família. (Foto: Reprodução/Redes Sociais)
Dheygo é será lembrado com carinho pelos amigos e família. (Foto: Reprodução/Redes Sociais)

Daniel relata que os dias no hospital com o filho foram intensos e carregados de tristeza. “Quando ia fazer uma visita, tinha resposta de que tava melhor, no outro dia ele já tava mal, aí voltava acabado pra casa. No hospital, antes dele ser entubado, ele me deu uma benção muito gostosa e me acarinhou bastante”, relembra.

Em seus 30 anos de vida, Daniel conta que o filho colecionou amizades, sorrisos e muita alegria por onde passou. Quando lembra do filho, a palavra “carinho” é a mais usada pelo caminhoneiro para descrever o rapaz. “Respeitoso com todos, estava sempre ao lado da família em todos os momentos de encontros, festinhas de aniversário”, relembra. Dhyego deixou dois filhos, uma garotinha de 4 anos e um garotinho de 2.

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