Centro comunitário vira depósito de lixo e da "xepa" de feira
A prefeitura da Capital afirmou que vai enviar equipe ao local, para verificar situação
O que já foi um espaço para a vizinhança ter acesso a aulas de judô e cursos como o de manicure e pedicure, atualmente, é depósito de lixo e representa insegurança para os moradores do Parque do Sol, em Campo Grande.
A vigilante patrimonial Elizabeth Faustina, 51, reside na região há 21 anos. Está indignada com o descaso e enviou vídeos ao Direto das Ruas, mostrando que o local virou depósito de poda de árvore, garrafas, sofá e colchão descartados e todo tipo de lixo. "Até os restos das feiras de domingo e quarta-feira jogam aqui", conta.
Além disso, pessoas entram no local à noite para usar drogas. As lâmpadas dos postes das proximidades estão queimadas, por isso, "o medo toma conta" quando está tudo escuro, segundo a moradora. Já foram feitos vários pedidos de reparo na iluminação, mas nenhum foi atendido, de acordo com Elizabeth.
"O centro comunitário está trancado há muito tempo e com a estrutura depredada. Não tem nem como usar. Abandono total", desabafa a moradora.
Providências - A reportagem entrou em contato com o atual presidente do bairro, Vilson Espindola, questionando se está tomando alguma providência quanto à falta de uso do espaço e ao lixo que se acumula em frente.
Vilson ressaltou que assumiu o cargo na semana passada, após um hiato de anos sem presidente. "Se não me engano, o último saiu em 2015", disse. Relatou ter enviado ofício à Sisep (Secretaria Municipal de Infraestrutura e Serviços Públicos), na segunda-feira (15), solicitando a limpeza do local e a manutenção dos postes de iluminação pública, além da reforma do centro comunitário. "Está trancado porque precisa recuperar o espaço", justificou.
Por sua vez, a Sisep informou via assessoria de imprensa, nesta manhã, que enviará equipe ao local para verificar a situação.
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