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Direto das Ruas

Com lotação, pacientes reclamam de demora no atendimento em UPAs da Capital

A Sesau esclarece que os profissionais seguem os protocolos e, "dentro do possível", buscam atender a todos

Rosana Lemes e Gabrielle Tavares | 18/04/2022 15:20
Pacientes aguardam atendimento médico na UPA Universitário. (Foto: Kísie Ainoã)
Pacientes aguardam atendimento médico na UPA Universitário. (Foto: Kísie Ainoã)

Pacientes reclamam de demora no atendimento e falta de pediatras na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Universitário e Coronel Antonino, em Campo Grande. Segundo relatos de mães, há crianças esperando atendimento desde às 9h e até agora, só passaram pela triagem.

Mãe aguarda atendimento para doente desde às 11h. (Foto: Kísie Ainoã)
Mãe aguarda atendimento para doente desde às 11h. (Foto: Kísie Ainoã)

A secretária Bruna Gomes de Lima, de 28 anos, está na UPA Universitário desde o período da manhã com a filha de 2 anos. A criança está com febre e vômito há três dias. "Pedimos informação e os funcionários nos tratam mal, não dão um posicionamento sobre o caso. Eu liguei no Corpo de Bombeiros e eles disseram que aqui tem pediatra, mas só começaram a chamar às 14h18, mas não para de chegar criança", desabafa.

Com a filha de 5 meses com sintomas de doença respiratória, a dona de casa Ana Paula Monteiro, de 32 anos, também está no local aguardando atendimento, mas devido à demora e a preocupação, diz que vai levar a filha em uma clínica particular.

Uma funcionária da UPA Coronel Antonino, que não quis se identificar, disse que no local há pessoas esperando por mais de quatro horas, que muitas cansam e retornam para casa. Ela acredita que o aumento dos problemas respiratórios e a falta de especialistas levam à demora no atendimento.

Mas ela também reclama que muitas pessoas buscam a unidade sem ter sintomas graves e que podem esperar por atendimento.

O Campo Grande News entrou em contato com a Sesau (Secretaria Municipal de Saúde) que informou que a unidade está atendendo com seis médicos pediatras no período da tarde. Os casos de urgência e emergência classificados como vermelho, amarelo e verde estão sendo priorizados, desta forma, os casos de menor gravidade possuem um tempo de espera maior.

A Sesau ainda esclarece que os profissionais seguem os protocolos e, dentro do possível, buscam atender todos os pacientes dentro do tempo estabelecido em classificação de risco que é de até quatro horas, no entanto, o mesmo pode variar de acordo com a demanda.

Por fim, a Sesau (Secretaria Municipal de Saúde) ressalta que tem percebido um aumento considerável na procura por atendimento nas últimas semanas o que, por sua vez, acaba impactando no fluxo de atendimento. Diante disso, o quadro de profissionais já foi reforçado e as escalas estão completas com o empenho de até seis profissionais médicos em cada período, a exemplo da UPA Universitário.


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