Condomínio nega maus-tratos de moradores a gato que teve pata amputada
Condomínio afirma que moradores não maltrataram o gato Janu e que disponibilizaram imagens das câmeras
A direção do condomínio onde vive o gato Janu, que teve uma pata amputada, emitiu uma nota nesta segunda-feira (22) refutando as alegações de maus-tratos feitas por uma moradora. Segundo eles, "não há quaisquer indícios de maus tratos perpetrados, por parte dos condôminos, ao animal".
Em nota enviada pela advogada do condomínio, a direção alegou que a moradora em questão, Patrícia Sanchez, 50 anos, tem o costume de deixar seus gatos soltos na área comum, o que já gerou várias notificações devido "a invasões nas casas de outros moradores".
Segundo eles, Patrícia procurou o condomínio para ver as imagens das câmeras de segurança após encontrar seu gato Janu com a pata machucada no dia 8 de julho de 2024. A administração afirma que forneceu as imagens que mostram o animal entrando no condomínio já ferido, por volta das 16h35 daquele dia.
Na nota, a direção do condomínio alega que Patrícia solicitou as imagens apenas no dia 12 de julho. "A moradora somente solicitou as imagens na data de 12 de julho de 2024, por volta das 12h59min, informando que o animal havia escapado, quando um prestador de serviços fora até sua casa, sendo que, somente encontrou o animal, escondido nas plantas de sua casa, na terça-feira (09), na parte da noite".
Além disso, a administração nega qualquer indício de maus-tratos por parte dos moradores. "Não há quaisquer indícios de maus tratos perpetrados, por parte dos condôminos, ao animal. As imagens foram armazenadas e serão divulgadas quando solicitadas pela autoridade policial", diz direção do condomínio em nota enviada ao Campo Grande News.
Entenda o caso - Conforme noticiado anteriormente, a moradora do condomínio na Rua Antônio Maria Coelho, Patrícia Sanchez, diz que vive no local há 19 anos, mas relata que a convivência no local se tornou difícil após adotar gatos.
Ela afirma que, há duas semanas, um de seus gatos apareceu com a pata cortada, e necessitou fazer a amputação. Segundo a veterinária, o corte não poderia ter sido causado por outro animal, pois era perfeitamente reto.
“A veterinária disse que o corte é reto e seria impossível ele ter sido atacado por outro animal ou brigando na rua. Eu pedi as câmeras de segurança do conídio e a síndica falou que não tinha como me dar gravações de oito câmeras de um dia inteiro que ela não teria como me enviar, mas ela nem se propôs ao poder assistir na portaria, nada”, diz.
Patrícia diz que foi impedida de acessar as câmeras de segurança para entender o que aconteceu com seu gato. "A síndica falou que não tinha como me dar gravações de oito câmeras de um dia inteiro. Ela nem se propôs a me deixar assistir na portaria", reclama.
Além disso, recentemente, Patrícia foi convocada para uma assembleia onde seria votada sua possível exclusão ou a de seus animais do condomínio. Ela relata que saiu do grupo de moradores devido a brincadeiras de mau gosto sobre "churrasquinho de gato" e "mata gato". Após Janu perder a pata, Patrícia teme pela segurança dos outros gatos. "Agora tô morrendo de medo pelos meus outros gatinhos", confessa.
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