Lixo foi ‘herança’ de marido acumulador que Maria agora não consegue colocar fim
Após guardar lixo por 10 anos, homem faleceu recentemente e dona da casa pede ajudar para se livrar do entulho
Por mais de uma década, Maria Aparecida da Rosa Pazeto da Silva, de 61 anos, acordou com o lixo batendo na porta de casa. No Bairro Rita Vieira, a casa da aposentada está tomada por ‘tranqueiras’ que foram deixadas como 'herança' pelo marido acumulador. O homem faleceu recentemente e agora Maria pede ajuda para limpar o terreno e descartar o lixo.
Apesar de detestar os resíduos que dominaram o quintal, a dona de casa nunca teve autorização para retirar uma latinha sequer do lugar. “Eu não podia fazer nada porque ele (marido) ficava bravo”, diz.
Ela comenta que o marido passou a levar o que encontrava na rua para dentro da casa há mais de dez anos. “Começou juntando a bendita da latinha, pegava o lixo e trazia para dentro de casa”, fala. Nos últimos anos, a moradora teve que lidar não só com a sujeira, mas também com o aparecimento de lacraias, ratos, escorpiões, ratos e outros animais.
Viúva há pouco mais de um mês, Maria finalmente pode retirar a primeira leva de lixo que estava dentro da casa. “Eu comecei a limpar, porque odeio sujeira. Estava metade de lixo, tranqueira”, afirma. Com apoio de um conhecido, a aposentada segue empenhada em limpar todo o terreno, mas devido a quantidade de resíduos a tarefa não tem sido fácil.
Madeira, cabos de vassoura, malas, vasos sanitários, caçamba de carrinho, colchonete, pedaços de tubos, potes de vidro, carrinhos, copos plásticos, guarda-chuvas, pregos, caixas de isopor, cadeiras e telhas são alguns dos vários itens espalhados no terreno.
Sem condições de conseguir contratar uma equipe de limpeza e até alugar uma caçamba, a mulher pede ajuda para limpar e descartar o lixo. Quem quiser ajudar pode entrar em contato com a Thayanne Couto através do (67) 98170-8591.
A reportagem procurou à Prefeitura de Campo Grande para saber se é possível auxiliar a moradora. A Sisep (Secretaria Municipal de Infraestrutura e Serviços Públicos) disse que irá verificar qual é o procedimento para esse tipo de situação, pois casos envolvendo acumulados são tratados pela Sesau e SAS
*Matéria editada às 13h33 para acréscimo de informações
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