Mutirão lota e pacientes enfrentam desconforto na fila de hospital
Unidade de saúde reconheceu que hoje (22) número de paciente foi maior do que podia atender
Pacientes lotaram o Hospital de Câncer Alfredo Abrão na Capital nesta sexta-feira (22) em busca de enxergar melhor. O problema, é que hoje o número foi superior ao que o mutirão oferecido pela unidade pode atender por dia (300). E além da espera sob o sol forte, com sede e fome há quem diz que ficou sem atendimento.
A situação foi relatada pela advogada Tatiane Dutra Celestino, que acompanhava o avô de 78 anos e considerou como descaso o que aconteceu. “Presenciei descaso, com idosos no sol quente, sem nem água gelada para beber. Alguns buscaram refugio até debaixo de pequenas árvores, sentados na grama, sem almoço. Muitos são do interior, como meu avô, que veio de Amambai. Ele saiu de lá 23h, viajou a noite inteira e chegou hoje 7h, cansado”, desabafa.
Conforme a advogada, pelo menos 500 pessoas aguardavam atendimento. “No interior, eles vêm com ônibus e vans cedidos pelas prefeituras. Tem gente também de Ponta Porã, Caarapó e Bandeirantes”, detalha.
Por meio da assessoria, o hospital reconheceu que esta sexta-feira foi “um dia atípico”, contudo, os responsáveis pelo mutirão estão no local para orientar os pacientes que ninguém ficará sem atendimento até o final das ações.
Sobre as condições na fila de espera, a unidade explicou que os custos de transporte e alimentação estão a cargo do paciente.
A intenção é de que sejam realizados 1,2 mil atendimento oftalmológicos de catarata durante as ações que tiveram início na segunda-feira (18). O convênio firmado pelo Governo do Estado é de R$ 1,4 milhão repassados pelo Ministério da Saúde.
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