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Direto das Ruas

ONG desmente "privatização" de praça e diz que local abriga projeto esportivo

Morador reclamou da restrição de praça; coordenador da ONG alega tem permissão para atuar desde 2019

Idaicy Solano | 23/02/2022 13:01
Local denunciado por morador é de responsabilidade do Projeto Socioesportivo Coruja. (Foto: Direto das Ruas)
Local denunciado por morador é de responsabilidade do Projeto Socioesportivo Coruja. (Foto: Direto das Ruas)

Após reclamação de morador a respeito de suposta "privatização" de praça na Rua José Francelino Teixeira Gomes, no Residencial Terra Morena, a reportagem do Campo Grande News entrou em contato com o coordenador do projeto negando o teor da denúncia. A informação é que o espaço foi cedido pelo Município para organização social coordenada por professores da rede pública do Estado.

Celso de Oliveira, coordenador do Projeto Socioesportivo Coruja e vice-presidente da ABRETM (Associação de Bairros Residencial Terra Morena), é um dos responsáveis pela ação que levou o projeto para o bairro. Segundo o professor, a ONG conseguiu autorização da prefeitura para utilizar o local como espaço esportivo em 2019. "A associação tem autorização [da prefeitura] para utilizar o local", afirma. A associação é gerida por grupo de professores da rede pública do Estado. "Somos seis professores, quatro agentes comunitários de saúde, dois guardas civis, seis profissionais liberais e vários acadêmicos", explica.

De acordo com Oliveira, o principal objetivo do Projeto Coruja é levar esporte e lazer para os bairros. A ONG reúne voluntários nas regiões dos bairros Los Angeles, Dom Antônio Barbosa e Lageado para atender crianças carentes com idade entre 7 e 16 anos, com atividades socioesportivas. "Temos escolinha de futebol, vôlei, basquete, zumba", detalha.

O coordenador explica que o espaço não é público, pertence à associação, porém não tem fins lucrativos e a utilização do espaço é gratuita. Segundo ele, há professores que são designados para dar aula no local, e os interessados podem se matricular para praticarem os esportes. Quanto à utilização do local, é necessário marcar horário para garantir que o espaço vá estar disponível. Tanto a matricula quanto o agendamento para utilização do espaço são gratuitos.

"Se uma igreja, por exemplo, quiser marcar um piquenique, tem que agendar o horário para os nossos voluntários irem arrumar o local", explica. O espaço foi construído em parceria da comunidade com os organizadores do projeto. O local conta com quadras esportivas, banheiros e uma praça de alimentação.

Morador do bairro havia entrado em contato com a reportagem, ontem (22), para questionar por que os moradores precisavam marcar horário para utilizar o espaço. Segundo relato do morador, era necessário ligar para os "donos" para utilizar as quadras de esporte.

A reportagem aguarda retorno da prefeitura desde a reclamação do morador, ontem, e ainda não obteve retorno.

Espaço foi construído com ajuda da comunidade. (Foto: Direto das Ruas/Arquivo Pessoal)
Espaço foi construído com ajuda da comunidade. (Foto: Direto das Ruas/Arquivo Pessoal)
Moradores trabalhando em conjunto com a associação para construir o local. (Foto: Direto das Ruas/Arquivo Pessoal)
Moradores trabalhando em conjunto com a associação para construir o local. (Foto: Direto das Ruas/Arquivo Pessoal)

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