Rotweiller ataca criança de dois anos no Jardim Noroeste
Cachorro está na família há quatro anos e nunca havia apresentado comportamento agressivo, relatou a mãe
Criança de 2 anos foi atacada nesta sexta-feira (31) por um rotweiller da família. O caso ocorreu no fim da manhã, no Jardim Noroeste, região leste da Capital. A menina e a mãe foram levadas por policiais militares, que passavam pelo local, ao CRS (Centro Regional de Saúde) Tiradentes.
A dona de casa Elizane Santana, de 29 anos, contou à reportagem que a menina estava sozinha com o cachorro no quintal e que não sabe o que aconteceu para motivar o ataque. "Comecei a gritar por meus vizinhos, não sabia onde que estava machucado mas tinha sangue para todo lado", comentou a mãe. Após sair da residência, a dona de casa percebeu que a Polícia Militar estava virando a rua e pediu ajuda.
Elizane relata que ao chegar no CRS Tiradentes precisou assinar um termo de responsabilidade pelo animal pelos próximos dez dias. A menina levou dois pontos no machucado causado pelo animal. O CCZ (Centro de Controle de Zoonoses) deverá fazer visita na residência em até dez dias, conforme mencionado no termo.
Segundo a moradora, o cachorro chegou na família dois anos antes da criança nascer e nunca havia apresentado comportamento violento com a criança. "Ele sempre cuidou dela". A mãe disse que hoje é o aniversário da menina, mas pelo ocorrido ontem, considera que a filha "nasceu de novo".
O que fazer após um ataque? - A adestradora Rafaela Barri, de 30 anos, acredita que é possível ser feita uma reeducação do cachorro em conjunto com a família. Rafaela contou à reportagem que o cachorro pode nunca ter tido um comportamento agressivo, mas que pode ter apresentado sinais de medo ou de desconfiança durante a rotina, como lamber o nariz, bocejo, olhar para os lados com desconfiança. Segundo a adestradora, o ataque pode ter ocorrido após um susto ou um momento de medo do animal.
A adestradora destaca que crianças e cães não podem ficar sozinhos, porque a criança ainda está aprendendo os limites e que o cachorro não entende o limite humano. "É também uma oportunidade de entender que criança e cães precisam de supervisão sempre", comentou Rafaela.
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