Assassino acompanha primeiros depoimentos de testemunhas sobre morte de Vanessa
Caio César Nascimento Pereira chegou ao fórum por volta das 14h10 acompanhado do advogado
Acontece na tarde desta sexta-feira (25), a primeira audiência de instrução e julgamento sobre o assassinato da jornalista Vanessa Ricarte. O crime aconteceu em 12 de fevereiro deste ano, horas após a vítima ir à Deam (Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher) para denunciar o músico Caio César Nascimento Pereira, denunciado pelo feminicídio.
RESUMO
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Dois meses após o assassinato da jornalista Vanessa Ricarte, ocorreu a primeira audiência de instrução e julgamento. O crime aconteceu em 12 de fevereiro, horas após Vanessa denunciar o músico Caio César Nascimento Pereira por violência. Caio foi denunciado por feminicídio qualificado, cárcere privado e violência psicológica, mas o juiz considerou inadequada a acusação de cárcere privado e violência psicológica. Vanessa foi esfaqueada três vezes pelo ex-noivo ao tentar pegar roupas em sua casa.
A sessão foi marcada para às 14h30 na 1ª Vara do Tribunal do Júri. Caio chegou 20 minutos antes acompanhado pelo advogado Renato Franco e por policiais penais, mas não falou com a imprensa. Às 14h20 ele entrou para sala onde a audiência acontece, mas não pode ser acompanhada.
Hoje, pouco mais de dois meses depois do crime, serão ouvidas testemunhas de acusação, policiais e pessoas que o MPMS (Ministério Público de Mato Grosso do Sul) tenha listado no processo que corre em sigilo.
Caio foi denunciado por feminicídio qualificado por motivo fútil, cárcere privado e violência psicológica ainda em fevereiro deste ano. A promotora Lívia Carla Guadanhim Bariani, da 19ª Promotoria de Justiça afirmou no documento que o acusado agiu de forma repugnante e torpe. Ela ainda pediu indenização não inferior a R$ 10 mil para a família de Vanessa.
O músico virou réu pelo crime em 19 de março deste ano. Para o juiz Carlos Alberto Garcete de Almeida, “a materialidade do fato está presente, neste momento inaugural, no caderno investigatório, assim como parece haver indícios suficientes de autoria. Portanto, presente a justa causa para a propositura da ação penal”, registrou no recebimento da denúncia.
Porém o magistrado considerou inadequada a acusação de cárcere privado, porque não ficou demonstrado como o músico manteve a jornalista presa e ainda que o MP não demonstrou evidências de que Vanessa sofria violência psicológica.
A morte – Vanessa Ricarte foi morta no dia 12 de fevereiro deste ano, horas depois de ir à Deam (Delegacia de Atendimento à Mulher) para denunciar o músico por violência e pedir medida protetiva. A ordem judicial para que Caio Nascimento se mantivesse afastado da jornalista foi expedida, mas não chegou até ele.
No fim da tarde, Vanessa decidiu ir até sua casa, acompanhada por um amigo, para pegar roupas e pertences. Ao chegar ao local, ela foi esfaqueada pelo ex-noivo três vezes.
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