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DEZEMBRO, QUARTA  25    CAMPO GRANDE 22º

Economia

Preço da cesta básica cai 2,68%, mas acumula no ano aumento de 10,16%

Flávio Paes | 04/09/2015 22:16
Queda nos preços da alface ajudou baratear cesta (Foto:Arquivo)
Queda nos preços da alface ajudou baratear cesta (Foto:Arquivo)

No mês passado o consumidor campo-grandense pagou 2,68% mais barato na cesta individual e 0,47% na familar, em relação aos preços praticados em julho,garantindo uma economia de R$ 9,47. Os preços dos hortigranjeiros ajudaram a reduzir de R$ 353,99 em julho para R$ 344,52 em agosto, o preço de uma lista de 15 produtos essencias em quantidade suficiente para atender por 30 dias as necessidades de uma pessoa. No acumulado dos últimos 12 meses houve aumento de 20,72%; nos últimos seis meses 2,25% e no ano 10,16%.
   A pesquisa realizada todos os meses pelo Governo do Estado, por meio da Secretaria de Meio Ambiente e Desenvolvimento Econômico (Semade), que entre os produtos que ficaram baratos no mês estão o tomate (16,64%), batata (15,68%) e alface (7,01%).

Dos 15 produtos pesquisados, oito tiveram queda nos preços com destaque para: tomate 16,64%; batata 15,68%; alface 7,01%; feijão 1,86%; açúcar 1,46%; laranja 1,38% leite 0,84% e arroz 0,50%. Os produtos que registraram alta de preço foram: banana 3,77%; macarrão 2,66%; sal 2,22%; pão francês 2,10%; óleo 1,02%; e carne 0,14%. Margarina manteve seu preço inalterado.

De acordo com a Semade, a queda no preço do tomate se deve a intensificação da colheita, produtividade satisfatória e auemnto da oferta no mercado interno. A batata reduziu o custo devido a colheira intensa entrada da safra das secas aumentou a oferta da batata no mercado nacional.

Sobre as altas de preço, a secretaria informa que no caso da banana, apesar do clima favorável para a produção, o final da safra diminuiu os estoques no mercado interno. A farinha de trigo, que tem a Argentina como principal fornecedor, está com a safra afetada por falta de chuva e ausência de incentivos governamentais para os produtores; sendo o macarrão um dos derivados do trigo, registrou alta de 2,66%.

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