ACOMPANHE-NOS     Campo Grande News no Facebook Campo Grande News no X Campo Grande News no Instagram
NOVEMBRO, TERÇA  05    CAMPO GRANDE 27º

Economia

ADM contrata R$ 274 milhões em recursos e garante fábrica de soja

Priscilla Peres | 28/10/2015 15:11
Representantes da empresa e do governo se reuniram ontem. (Fotos: Nolli Corrêa/Semade)
Representantes da empresa e do governo se reuniram ontem. (Fotos: Nolli Corrêa/Semade)

Quase um ano e meio após o lançamento, a fábrica de processamento de soja da ADM em Campo Grande, começa a sair do papel. Ontem, a diretoria da empresa se reuniu com o governador Reinaldo Azambuja (PSDB) para formalizar a cedência do terreno e a contratação de R$ 274 milhões pelo FDCO (Fundo de Desenvolvimento do Centro-Oeste).

A ADM (Archer Daniels Midland Company) vai ocupar área de 10.356 metros quadrados no Núcleo Industrial de Campo Grande, cedida pelo governo do Estado. A planta industrial promete produzir proteína de soja texturizada, sendo a primeira desse porte na América Latina.

Para o governo, a oficialização do investimento da ADM marca uma nova fase na atração de empreendimentos. “É primeira contratação de recursos do FDCO concretizada para Mato Grosso do Sul, outro fator que simboliza esse novo momento na atração de investimentos para o Estado”, disse Jaime Verruck, secretário titular da Semad.

A expectativa é de que a empresa seja responsável pela geração de 80 empregos diretos , além de faturamento para o município e investimentos na capacitação profissional, de acordo com Roberto Ciciliano, diretor de negócios sul-americano para a Divisão de Foods & Wellness (Alimentos e Bem-Estar).

“A nova planta da ADM em Campo Grande vai proporcionar para a América Latina todo o portfólio de proteínas de soja oferecido por nossa empresa, agregando valor à cadeia e trazendo inovação à região e o empenho do governo de Mato Grosso do Sul foi fundamental para a viabilização desse investimento”, afirmou Luiz Lopes, presidente da ADM América do Sul.

Para Verruck, tal fábrica é importante justamente por usar a tecnologia para processar e agregar valor a matéria prima que já é produzida aqui. "Entramos agora em uma segunda fase é a da viabilização de um cluster de proteína texturizada, de tal forma que possamos atrair outros empreendimentos que possam utilizar essa matéria-prima de alto valor agregado”.

Nos siga no Google Notícias