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Economia

Após disparada do preço da carne bovina em dezembro, inflação recua na Capital

Índice de preços ao consumidor ficou em 0,13% em janeiro diante de 1,32% registrado no final do ano passado

Rosana Siqueira | 07/02/2020 15:51
Após disparada do preço da carne bovina em dezembro, inflação recua na Capital
Preços da carne subiram mais de 30% no Mês passado e agora tiveram leve recuo na Capital.

Após a disparada da carne bovina em dezembro, que chegou a subir 30% em média, a inflação oficial deu uma pequena trégua e fechou em 0,13% em janeiro em Campo Grande. O IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) que estava em 1,32% deu uma recuada. No acumulado dos últimos doze meses o índice é de 4,57%. Os dados foram divulgados hoje pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Dos nove grupos de produtos e serviços pesquisados, quatro tiveram alta em dezembro, com destaque para Habitação (0,72%) e Transporte (0,59%), que apresentaram as maiores variações positivas. O primeiro puxou o índice em 0,11%, o segundo, 0,12%. Na outra ponta estão Vestuário (-0,72%) e Alimentação e bebidas (-0,42%), que registraram as maiores quedas. O primeiro puxa o índice para baixo em -0,035%, o segundo, em -0,86%.

O recuo no grupo Alimentação e bebidas (-0,49%) deveu-se, principalmente, ao item Carnes (-3,01%), que, dentro do tema, exerceu o maior impacto individual negativo no índice (-0,13%). Com isso, o subgrupo alimentação no domicílio registrou deflação de -1,02%. Auxiliaram na queda os subitens Banana d’água/nanica (-11.63%) e cebola (-16,29%). Em contrapartida, o subgrupo Alimentação fora do domicílio apresentou aumento de 1,25%, influenciado pelo subitens refeição (0,67%), lanche (2,4%) e Refrigerante e água mineral (2,71%).

Também merece destaque o grupo Habitação, que passou de -1,09% em dezembro para alta de 0,72% em janeiro, com impacto de 0,11% no índice. O item Aluguel e taxas (3,03%) teve força suficiente para elevar os números, mesmo estes sendo puxados para baixo pela Energia elétrica residencial (-1,65%) e Reparos (-0,21%).

Artigos de residência, grupo que teve queda de -0,07%, foi influenciado essencialmente pela redução nos preços de Eletrodomésticos e equipamentos (-1,13%).

Vestuário, grupo com maior decréscimo no mês de janeiro, ficou em -0,72%. Os itens que mais influenciaram a queda foram Roupa feminina (-0,77%), Roupa infantil (-1,81%) e Calçados e acessórios (-0,93%).

Transportes foi o grupo com maior influência no índice. Seu peso corresponde a 21% da inflação local. Sua alta de 0,59% foi puxada pelo aumento no valor dos subitens Ônibus urbano (2,03%), Álcool (2,82%) e Gasolina (2,23%). Esta última foi responsável pela influência de 0,159 no índice, contrapondo, assim, a maior baixa do grupo, performada pelo subitem passagem aérea (-9,19%, que pesou, no índice, em -0,027%.

Já o grupo de Saúde e cuidados pessoais tem, devido ao equilíbrio entre seus itens, modesta variação, de -0,04%. O item Produtos óticos teve a maior queda, com -2,27%.
Despesas pessoais apresentou 0,25% de variação, tendo sido influenciado por subitens que geraram forças contrárias. Os serviços de Sobrancelha e Cabeleireiro e barbeiro, que frequentemente dividem o mesmo espaço, apresentaram -1,35% e 1,31% como resultado. No entanto, como tem pesos diferentes na cesta, suas influências no índice ficaram em -0,0022% e 0,0166% respectivamente.

Educação apresentou resultado positivo de 0,18%. A maioria de seus itens se manteve estável, ficando os maiores números com os subitens Livro didático (2,27%) e Livro não didático (3,03%).

Brasil - No Brasil, o índice ficou em 0,21%, enquanto, em dezembro, havia subido 1,15%. Foi o menor resultado para um mês de janeiro desde o início do Plano Real. O acumulado dos últimos doze meses foi a 4,19%, abaixo dos 4,31% observados nos 12 meses imediatamente anteriores. Em janeiro de 2019, a taxa havia ficado em 0,32%.

INPCO Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) de janeiro ficou em 0,16% em janeiro em Campo Grande, abaixo dos 1,38% de dezembro. A variação acumulada nos últimos doze meses ficou em 4,61%.

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