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Economia

Apostando na Expogrande, ambulantes guardam lugar para iniciar vendas

Mariana Castelar e Priscilla Peres | 07/04/2016 17:19
Ambulantes começam a se preparar para a abertura da Expogrande (Foto: Marcos Ermínio)
Ambulantes começam a se preparar para a abertura da Expogrande (Foto: Marcos Ermínio)

Era 14h30, quando os ambulantes já se organizavam em frente ao Parque de Exposições Laucídio Coelho, em Campo Grande. Com a rua da entrada principal e na lateral toda demarcada, trabalhadores contam que este ano reservaram o espaço com uma semana de antecedência, e o motivos é a expectativa de boas vendas que esperam ter durante a Expogrande.

Segundo o ambulante Wilson José Ramos, de 57 anos, que trabalha há mais de dez em diversos eventos da Capital, o evento está mais comentado este ano, e por isso, acredita que o lucro será melhor em relação aos anos anteriores.

Com a Skol palito a R$3, a expectativa de Ramos, que oferece espetinhos e bebidas em geral, é de vender pelo menos 60 latinhas de cerveja por dia. “Não tenho uma estimativa de quanto vou ganhar, mas todo o dinheiro será para pagar contas”.

 Wilson José Ramos pretende lucrar pelo menos R$ 180 por dia (Foto: Marcos Ermínio)
Wilson José Ramos pretende lucrar pelo menos R$ 180 por dia (Foto: Marcos Ermínio)

Vendendo só cerveja, Cosme José Vieira, de 55 anos, conta que as vendas na Expogrande do ano passado foram muito ruins, mas que este ano, por conta dos shows, espera vender mais.

“Hoje o movimento é fraco, mas os outros dias espero que sejam bons”. O trabalhador também afirma que o valor que ganhará com as vendas será para pagar as despesas da família.

Vendendo só cerveja, Cosme José Vieira espera que a Expogrande deste ano seja melhor do que os anos anteriores (Foto: Marcos Ermínio)
Vendendo só cerveja, Cosme José Vieira espera que a Expogrande deste ano seja melhor do que os anos anteriores (Foto: Marcos Ermínio)

Sobre a demarcação, os ambulantes contam que a fiscalização da PMCG (Prefeitura Municipal de Campo Grande) ainda não passou no local, e por conta disso, montaram as barracas. “Se a fiscalização deixar, ficaremos aqui”.

A Prefeitura foi procurada pelo Campo Grande News, mas não responderam até a publicação da matéria.

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