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Economia

BC aprova venda do HSBC e sindicato diz que não haverá demissões em MS

Mariana Rodrigues | 06/01/2016 11:45
Em Campo Grande e região, o HSBC tem cerca de 280 funcionários diretos. (Foto: Arquivo/Marcelo Calazans)
Em Campo Grande e região, o HSBC tem cerca de 280 funcionários diretos. (Foto: Arquivo/Marcelo Calazans)

Foi aprovado nesta semana pelo Banco Central, a compra do HSBC Brasil pelo Bradesco. O negócio incluiu todas as áreas, como varejo, atacado, seguros, gestão de ativos, além das agências e clientes. Em Mato Grosso do Sul, os 450 funcionários continuam trabalhando normalmente e não há previsão de demissões.

De acordo com o Valor Econômico, a conclusão da operação depende apenas da análise de transação pelo Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica), e a expectativa é de que o Conselho se manifeste nos próximos 30 a 60 dias e que os ajustes finais da transação levem mais 20 dias para efetivar o término da compra.

A compra da operações do banco britânico no país, foi fechada em agosto do ano passado por US$ 5,2 bilhões, o equivalente a R$ 17,6 bilhões no câmbio da época. O pagamento pelo HSBC ocorrerá após a conclusão da operação.

O HSBC Brasil teve prejuízos de R$ 241,1 milhões no terceiro trimestre do ano passado, ante prejuízo de R$ 404,4 milhões em igual período de 2014, segundo dados fornecidos pelo Banco Central.

Em Mato Grosso do Sul, a notícia da aprovação da venda não afetou os funcionários das agências. Segundo o presidente do Sindicato dos Bancários de Campo Grande, Edvaldo Barros, o trabalho nas agências segue normal. "Como acontece em todas as fusões, o que os funcionários mais temem é a questão do desemprego, mas já estamos trabalhando para que isso não aconteça".

Em Campo Grande e região, o HSBC tem cerca de 280 funcionários diretos, segundo Barros, e em Mato Grosso do Sul, são 450 funcionários do banco. O presidente do sindicato afirma que já conversou com representantes do Bradesco, que garantiu que não haverá demissões.

"O compromisso do Bradesco é que não haja demissões, até porque o atual quadro de funcionários das agências bancárias é bastante defasado com relação ao número de trabalhadores que é necessário para que haja um atendimento de forma adequada aos clientes", conclui.

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