Bolivianos dizem a André que voo de MS a Santa Cruz custará US$ 299
Uma linha área de Campo Grande até a Santa Cruz de La Sierra, na Bolívia, com voo inaugural marcado para o dia 31 de maio e os regulares a começar em 4 de junho, foi anunciada esta tarde pelo dono da empresa Amaszonas e autoridades bolivianas, durante reunião com o governador André Puccinelli, no Parque dos Poderes. O investimento para implantação da nova rota área tem custo de aproximadamente US$ 300 mil, o equivalente a cerca de R$ 660 mil.
Sérgio Urioeste, dono da Amaszonas, informou que a ligação aérea da capital sul-mato-grossense com Santa Cruz de La Sierra, a capital econômica boliviana, será feita através de vôos regulares às segundas, quartas e sextas-feiras. Cada avião terá capacidade para 50 pessoas e a passagens de ida e volta custarão 299 dólares (R$ 657,80).
Haverá, porém, preços especiais para estudantes brasileiros que estudam na Bolívia. “Temos 25 mil estudantes brasileiros vivendo na Bolívia e esse tipo de público terá de 20% a 25% de desconto sobre a tarifa regular”, informou o empresário boliviano, que fundou a Amaszonas há quinze anos.
O governador André Puccinelli disse que é satisfação integrar os dois países e que será união turística muito importante para Mato Grosso do Sul e a Bolívia. “Os voos são importantes para o Estado, tanto para o turismo contemplativo quanto de negócios. Acredito que esses voos por serem periódicos vão ter capacidade completa”, afirmou ele, lembrando que Bolívia hoje é um dos países que mais envia turistas para o Brasil.
Para destacar a importância da ligação aérea Mato Grosso do Sul-Santa Cruz, Sérgio Uiroeste, lembrou que primeira vez que veio a Campo Grande demorou 14 horas para chegar de carro. “De avião é apenas uma hora e quinze minutos”, comparou ele, enaltecendo ainda a relevância de unir dois polos turísticos. A empresa Amaszonas, segundo ele, é especializada em rota turista e tem a intenção de integrar Santa Cruz à rota turística de Mato Grosso do Sul, transportando passageiros com interesse no Pantanal e em Bonito.
O empresário boliviano revelou que até final de 2016 a Amaszonas terá outros nove destinos brasileiros, entre os quais Cuiabá, Foz iguaçu, Manaus , Rio Branco, Porto Velho e Brasília. Também tem intenção de criar no Brasil alternativas de conexões com outros países da América do Sul, como Peru (Cuzco) e Paraguai (Assunção), os EUA e a Europa.