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Economia

Campo Grande ocupa 8ª posição no ranking nacional de produção de energia solar

Cenário tende a aumentar no Estado, que ocupa o 11º no ranking nacional, segundo especialistas

Beatriz Magalhães | 27/11/2021 08:57
Perspectiva é aumento do consumo de energia solar em MS. (Foto: Divulgação)
Perspectiva é aumento do consumo de energia solar em MS. (Foto: Divulgação)

Consumidores consideram a energia solar limpa e renovável o futuro e investem cada vez mais na implantação das placas solares. Segundo dados da Aneel e da Absolar, neste ano, Mato Grosso do Sul ocupa o 11ª lugar no ranking estadual de geração distribuída de energia elétrica. Já Campo Grande se posiciona em 8º lugar entre as capitais brasileiras.

“Já investimos na fazenda da minha esposa em uma pequena usina de energia elétrica em Bonito. Esse é o futuro, energia limpa”, afirma o advogado José Luiz Saad.

Financiamento - A demanda por crédito tem se mostrado aquecida com o aumento da procura por financiamento para a instalação das placas solares. De acordo com o gerente de negócios do Banco do Brasil, Leonardo Lopes, para o próximo ano a expectativa é de um mercado ainda mais aquecido.

“Para pessoa física até 100% do valor dos bens, incluindo instalação, de forma 100% digital pelo APP, pela linha ‘Crédito Energia Renovável’”, afirma.

“São diversas linhas disponíveis para a pessoa jurídica e para o produtor rural. As taxas de juros e percentual financiado dependem do porte da empresa, linha de crédito e projeto apresentados. Ainda temos também linhas de Consórcio Verde para todo esse público, atendendo todos os tamanhos de projetos”, completa o gerente.

Para a tecnóloga de processos gerenciais, Fernanda Fernandes, 28 anos, a economia na fatura de energia é surpreendente. “Hoje, eu pago muito menos do que eu pagava antes, não tem nem comparação. Eu pago no máximo R$ 120”, pontua.

Mercado - Para o engenheiro civil e diretor de uma empresa de energia solar, Ary Eduardo Zornitta, o número de casas com que utilizam energia solar é maior que o número de empresas, contudo, as empresas geram impactos maiores nos valores.

“Em termos de valores, quem tem maior expressividade é o comercial, que são projetos que, na grande maioria das vezes, é para atender a casa dos proprietários e dos sócios. Já os residenciais não têm tanto impacto econômico, porém representam maior quantidade de instalações”, explica.

“Seria basicamente assim: 80% do valor arrecadado vem do comercial e 20% residencial, enquanto que em quantidade, este número é contrário. Em termos de aumento de demanda, existem variações, porque pra mim, a demanda em tempos de pandemia aumentou de forma significativa, enquanto que para outras empresas houve uma baixa”, exemplifica o engenheiro.

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