Campo-grandense já prevê consumir menos em 2022, mostra pesquisa
Otimismo, no entanto, não se mantém quando o assunto é consumo
A maioria dos campo-grandenses considera que o consumo de sua família e da população em geral será menor nos próximos meses de 2022 ao compararem com o ano passado. A informação faz parte da pesquisa de intenção de consumo das famílias, realizada em janeiro deste ano, pela CNC (Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo).
De acordo com o levantamento, 48,4% dos residentes da capital de Mato Grosso do Sul creem que o consumo vai cair, sendo que entre a população que ganha até 10 salários mínimos o número é ainda maior: 49,9% de pessimistas.
Por outro lado, entre aqueles que ganham acima de 10 salários mínimos, ou seja, que possuem renda superior a R$ 10 mil, a descrença cai, e 50% dos entrevistados afirmam que a média de consumo ficará ao menos igual a do ano passado.
Compra de bens duráveis - O pessimismo se mantém quando os participantes da pesquisa são questionados se acreditam que agora é um bom momento para as pessoas comprarem bens como eletrodomésticos, TV, entre outros equipamentos para casa: 66,3% consideram que esse é um mau momento para isso.
Apesar da baixa expectativa quando o assunto é consumo, a pesquisa aponta que 65,7% dos campo-grandenses acredita que alcançará alguma melhora profissional nos próximos seis meses. O otimismo é maior entre aqueles que têm renda de até 10 salários mínimos: 67,8%, e menor entre os de renda superior a 10 salários mínimos: 55,1%.
