Capital recebe R$ 29,3 milhões para compra de materiais de saúde
Ministério da Saúde fez um repasse de quase R$ 4 bilhões para os estados e municípios enfrentar pandemia
O Ministério da Saúde liberou R$ 29,3 milhões para Campo Grande, que será usado na compra de materiais e ações relacionados ao coronavírus. Ao governo estadual o repasse será de R$ 11,6 milhões. As 79 cidades de Mato Grosso do Sul foram contempladas.
Ao todo foram destinados R$ 4 bilhões para todo Brasil. Entre as cidades do Estado que mais receberam está Campo Grande, com R$ 29,3 milhões, seguido por Dourados (R$ 7,2 milhões), Três Lagoas (R$ 2,6 milhões), Corumbá (R$ 1,9 milhão) e Aquidauana (R$ 1,15 milhão). O repasse foi publicado em edição extra de ontem (09), no Diário Oficial da União. (Confira lista completa das cidades).
A intenção é que este recurso adicional seja usado principalmente para compra de materiais e insumos para os profissionais de saúde, no enfrentamento à pandemia, assim como abrir novos leitos nas unidades de saúde, que irão atender a demanda de pacientes infectados com o novo vírus.
O ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, declarou nas redes sociais que os recursos já foram depositados nas contas dos fundos estaduais e municipais de saúde. “A gente acha que, com isso, eles [os gestores de saúde] podem adquirir os equipamentos de proteção individual (EPIs) que a gente começa a trazer da China”, ponderou.
Recursos - Ele também ressaltou que os recursos foram focados nas cidades que atendem na média e alta complexidade e que sobre os materiais de proteção individual, o mercado chinês começa a se organizar para atender a demanda mundial, inclusive do Brasil. “Terça-feira (14) vão chegar lá (China) voos do Brasil, para trazermos 40 milhões de máscaras por semana, além de outros materiais”.
Sobre os respiradores, o ministro diz que ainda existe dificuldade no mercado, e que já houve um pacto com a indústria nacional para produção de 800 (respiradores) até agosto. “Esperamos chegar a 15 mil em 90 dias. Temos agora que lidar com o tempo da epidemia, para conseguirmos suprir a demanda”, explicou.