Cesta Básica chega a custar R$ 440 em agosto com alta de itens básicos
A Cesta Básica de Campo Grande ficou 2,44% mais cara em agosto e agora custa R$ 440,86 aos consumidores. De acordo com pesquisa do Diesse (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos), o tomate e a banana tiveram as maiores variações no mês.
Entre as 27 capitais pesquisadas, a cesta de Campo Grande é a oitava mais cara, perdendo para cidades como São Paulo, Porto Alegre e Florianópolis. Em oito meses, o aumento dos produtos inclusos na cesta básica chega a 13,49%.
Em agosto, o tomate ficou 25% mais caro, seguido da banana que teve aumento de 17,34%. O arroz registrou a terceira maior alta, de 9,79%, devido ao período de estressafra do produto que refletiu nos preços.
A manteiga (6,91%) e o leite (3,84%) também subiram. De acordo com o Dieese, preço do leite integral teve o preço elevado em 23 capitais, também devido ao período de entressafra quando a produção cai.
Farinha (2,70%), café (0,92%), açúcar (0,39%) e a carne (0,31%) também tiveram alta dos preços. Do total, apenas quatro itens ficaram mais baratos em agosto, sendo a batata (-18,82%), óleo (-5,45%), feijão (-4,37%) e pão (-0,10%).
O Dieese estima que o salário mínimo necessário para a sobrevivência de uma família de quatro pessoas é de R$ 3.991,40, quatro vezes mais que os atuais R$ 880. O trabalhador campo-grandense, segundo a pesquisa, precisou desembolsar R$ 31,47 a mais para adquirir a cesta básica familiar orçada em R$ 1.322,58.