Colheita da soja termina com safra recorde de 7,6 milhões de toneladas
A safra de soja foi oficialmente encerrada, com 7,6 milhões de toneladas em Mato Grosso do Sul. As chuvas atrasaram em mais de um mês o fim da colheita e reduziram a produção em mais de 400 kg. Apesar disso, a safra é considerada recorde para a Aprosoja/MS (Associação dos Produtores de Soja).
Dados divulgados hoje, mostram que os produtores colheram 50,5 sc/ha (sacas por hectare), em média, e que o resultado é 9,4% maior que a safra passada. As condições climáticas afetaram a produtividade de 16 municípios em 10% em relação à sua área plantada.
Alguns municípios foram bastante afetados pelo excesso de chuvas durante o ciclo 2015/2016, principalmente em relação ao manejo das lavouras, avaria em grãos, além de perdas de áreas alagadas, dificuldade de acesso às áreas e no escoamento da colheita.
De acordo com a Aprosoja, Laguna Caarapã foi o município mais afetado pela chuva, com média de 43,2 sacas/hectares. A média estadual foi de 50,5 sc/ha e o município que mais produziu foi São Gabriel do Oeste, na região norte.
Os números por município representam como a chuva interferiu na lavoura, sendo que entre o fim de 2015 e início de 2016, a região sul foi a mais afetada pelo clima. Dessa forma, Amambai, Ponta Porã, Dourados e Fátima do Sul, foram umas das mais afetadas.
Em Mato Grosso do Sul, a média acumulada das precipitações nesta safra foi de aproximadamente 982,4 mm, cerca de 215 mm superior a safra 2014/2015.