Com alta dos alimentos e combustíveis, Campo Grande tem maior inflação do País
Inflação na capital sul-mato-grossense acumula alta de 5,26% no ano e de 6,65% nos últimos 12 meses
O IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor) de novembro subiu 0,87% em Campo Grande, 0,04% abaixo do registro em outubro. Esta foi a sexta alta consecutiva, desta vez pressionada pela alta dos alimentos e combustíveis.
A inflação na capital sul-mato-grossense acumula alta de 5,26% no ano e de 6,65% nos últimos 12 meses, maiores índices do País, segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).
O grupo alimentação e bebidas fechou com variação de 2,74% e o de transporte em 1,12%. Os dois grupos também são os que mais subiram no acumulado do ano, com índices de 13,66% e 5,46%, respectivamente.
Alguns dos alimentos que mais contribuíram para o resultado foram carnes (4,92%) e batata (40,36%). A alta no valor de itens da cesta básica, conforme divulgado na segunda-feira pelo Dieese, também teve influência.
Em relação ao grupo transportes, a maior contribuição ocorreu na gasolina, alta de 2,09%. O etanol subiu 6,34%. Também fecharam em alta transportes por aplicativos (9,41%), passagens aéreas (3,61%), automóveis usados (1,26%) e transporte público (1,09%).
Outros grupos que apresentaram índice positivo em novembro foram vestuário (0,90%), saúde e cuidados pessoais (0,27%) e despesas pessoais (0,48%).
Fecharam o mês em deflação habitação (-0,45%), artigos de residência (-0,56%), educação (-0,02%) e comunicação (-0,03%).