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Economia

Com energia e água mais caras, inflação sobe 0,52% e atinge teto da meta

Liana Feitosa | 07/08/2015 12:04

Considerando os meses de julho na série histórica, o IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) de julho deste ano foi o mais elevado desde 2004, que foi de 0,91%. Mesmo assim, o dado de julho de 2015 ficou 0,17% abaixo da taxa registrada em junho, que foi 0,79%.

De acordo com o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), a variação em Campo Grande foi de 0,52% em julho de 2015, contra 0,25% em junho deste ano. No acumulado do ano, esse índice é de 6,35% e, nos últimos 12 meses, o valor sobe para 9,82%.

Em relação aos números nacionais, se forem considerados os primeiros meses do ano até o momento, o índice acumulou em 6,83%, bem acima dos 3,76% dos primeiros sete meses de 2014. Com isso, a média obtida dos meses de janeiro a julho de 2015 foi a mais elevada para esse período desde 2003 (6,85%).

Conta de luz - A energia elétrica foi, novamente, a responsável pela variação, já que ficou 4,17% mais cara, liderando o ranking das principais contribuições individuais, detendo 0,16%.

As regiões metropolitanas de Curitiba e São Paulo influenciaram na alta, assim como Campo Grande, com 2,72%. Na Capital de Mato Grosso do Sul, as contas aumentaram em função dos impostos PIS/COFINS.

As contas de água e esgoto também subiram e ficaram, em média, 2,44% mais caras. A alta atingiu sete das treze regiões pesquisadas. Em Campo Grande, houve variação de 8,16% nessas contas, com reajuste de 8,35%.

Em termos nacionais, o fator habitação ficou com o mais elevado resultado de grupo, 1,52%, sendo pressionado também pelos artigos de limpeza (0,65%), aluguel residencial (0,49%) e condomínio (0,49%).

Variações - No grupo dos artigos de residência (0,86%), sobressaíram os itens conserto de equipamentos domésticos (1,03%), TV, som e informática (1,00%) e mobiliário (0,94%).

Em saúde e cuidados pessoais (0,84%), as mensalidades de plano de saúde ficaram com 1,59%, refletindo parte do reajuste de 13,55% concedido pela ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar) sobre os contratos individuais ou familiares.

Nas despesas pessoais (0,61%), foi registrada alta de 2,25% nos serviços bancários se destacaram. Itens como empregado doméstico (0,61%), cabeleireiro (0,76%) e manicure (0,64%) também registraram alta.
INPC

Outros dados - O INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor) apresentou variação de 0,58% em julho, e ficou 0,19% abaixo do resultado de 0,77% de junho. Por isso, o acumulado no ano fechou em 7,42%, bem acima da taxa de 3,92% relativa ao mesmo período de 2014.

Os produtos alimentícios (0,56%) e não alimentícios (0,59%) apresentaram variação em julho abaixo dos índices do mês de junho.

Se consideradas todas as regiões analisadas, o peso regional de Campo Grande foi o menor do país, com 1,64%, mesmo com variação de 0,56% registrada em julho, contra 0,34% apresentada em junho.

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