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Economia

Com menos burocracia, FCO deve ser liberado com mais agilidade

Prazo para liberação de crédito foi reduzido e recurso para o Estado em 2017 é R$ 1 bilhão superior ao valor liberado no último ano

Elci Holsback e Renata Volpe Haddad | 30/03/2017 11:44
Verruk acredita que 25% dos contemplados pelo FCO serão empresários novos (Foto: Marcos Ermínio)
Verruk acredita que 25% dos contemplados pelo FCO serão empresários novos (Foto: Marcos Ermínio)

Com R$ 1 bilhão de recursos a mais para o Mato Grosso do Sul em 2017, o FCO (Fundo Constitucional de Financiamento do Centro Oeste) tem a meta de atuar com menos burocracia e proporcionar mais acesso aos empresários interessados em obter linha de crédito. O assunto é tratado na manhã desta quinta-feira, no Centro de Convenções Rubens Gil de Camillo, em Campo Grande, onde ocorre a terceira etapa da Caravana FCO.

Em 2016 o recurso destinado ao Estado foi de R$ 1,2 bilhão, que, devido processos burocráticos, não foram totalmente utilizados. Para não ocorrer o mesmo problema neste ano, o Banco do Brasil capacitou colaboradores e acelerou os prazos para retorno da liberação das cartas de crédito.

"Dos R$ 2,2 bilhões disponíveis para o FCO neste ano, R$ 200 milhões já foram captados em janeiro e fevereiro e outros R$ 500 mil estão em linha de carta corrente. Realizamos treinamentos com os gerentes e melhoramos internamente a estrutura e capacidade de atendimento. Antes, o retorno de consulta de uma carta de crédito demorava em média 20 dias. Hoje, o tempo foi reduzido para 12 dias e em alguns casos, pode cair para até três dias. O empresário não pode perder tempo e nosso compromisso é ser ágil", relata o vice-presidente de Agronegócio do Banco do Brasil, Tarcísio Hubner.

Vice-presidente de Agronegócio do banco diz que empresário não pode perder tempo (Foto: Marcos Ermínio)
Vice-presidente de Agronegócio do banco diz que empresário não pode perder tempo (Foto: Marcos Ermínio)

Com taxas variando entre 8,5% e 15% ao ano e bônus de adimplência que podem reduzir os juros a até 7%, o superintendente do Banco do Brasil define o FCO como uma linha de crédito imbatível e recursos que não são encontrados no mercado.

"Ele aproxima o banco do cliente e agora precisa chegar até o empresário", avalia Glaucio Zanettin, superintendente do banco em Mato Grosso do Sul.

Após passar por Ponta Porã e Maracaju, a caravana chega à Capital, com o objetivo de difundir a linha de crédito aos empresários, em especial destes municípios.

"Com essa caravana queremos atingir pelo menos 25% de novos empresários, que ainda não tenham sido contemplados com o recurso anteriormente. O processo do FCO está ágil, com reuniões a cada 15 dias, dando celeridade ao processo. Em 2016 houve sobra de recurso não só em Mato Grosso do Sul, mas em todo o Brasil e este ano nosso trabalho é para que isso não se repita", afirmou o secretário estadual de Meio Ambiente e Desenvolvimento Econômico, Jaime Verruk.

Superintendente do BB defende taxas do FCO como as melhores do mercado (Foto: Marcos Ermínio)
Superintendente do BB defende taxas do FCO como as melhores do mercado (Foto: Marcos Ermínio)

Para o governador Reinaldo Azambuja (PSDB) a liberação de R$ 1 bilhão a mais gera retorno direto à economia do Estado.

"Esse valor a mais reflete na geração de emprego. O objetivo é que por meio da Caravana, os recursos cheguem aos empresários para fomentar diversos setores, copmo comércio, indústria e agronegócio. Precisamos desburocratizar a linha de crédito para que os recursos cheguem ao Estado", avalia o governador.

Após Campo Grande, a Caravana do FCO segue para Dourados e Naviraí, onde encerra as atividades.

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