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Economia

Com pais guardando R$ 100 por mês, filho pode ter R$ 19 mil na conta aos 10 anos

Economista orienta para que o investimento seja o quanto antes, desde que os pais estejam com as contas em dia

Por Izabela Cavalcanti | 29/07/2024 07:12
Aplicativo mostra rentabilidade de investidora em quase 1 ano (Foto: Henrique Kawaminami)
Aplicativo mostra rentabilidade de investidora em quase 1 ano (Foto: Henrique Kawaminami)

Quem é pai e mãe sabe o quanto é preocupante pensar no futuro dos filhos. Como vou conseguir pagar a faculdade? Como vou pagar escola particular? E a festa de 15 anos? E se eu morrer? Os questionamentos surgem a qualquer hora.

A verdade é que se os pais tiverem com as contas em dia, o próximo passo é começar a guardar dinheiro para o filho o quanto antes.

Em um exemplo prático, se a partir do primeiro mês de vida, os pais começaram a investir R$ 100, quando a criança estiver com 10 anos, já terá na conta R$ 12 mil.

No entanto, se considerar que o tipo de investimento escolhido seja reajustado pelo IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo), por exemplo, e que o índice médio por mês fique em 0,75% contando com o ganho real, o valor guardado pode subir para R$ 19.351,43. Se o índice for de 0,4% ao mês, o ganho fica em R$ 15.363,20.

O economista Marcio Coutinho explica que existem várias formas de investir, como por exemplo: poupança, fundos de renda fixa, CDB, LCA, LCI, mercado de venda variável, Tesouro Direto, entre outros.

“Partindo do pressuposto que esses investimentos são a longo prazo, o ideal é fazer um mix entre renda fixa e variável. A longo prazo, uma das alternativas, é um fundo de previdência, e com certeza vai proporcionar um rendimento. O ideal é que ganhe mais do que a inflação ao ano”.

Antes de começar qualquer investimento para os filhos, ele orienta que os próprios pais estejam com as finanças organizadas.

“Partindo disso, colocar uma meta para que o dinheiro será usado. Para pagar uma faculdade? Para criar uma independência financeira. Para essa pergunta tem que estar clara a resposta”, pontuou.

Em relação ao tempo, o profissional afirma que “quanto mais cedo, melhor. Os filhos têm a vantagem do tempo, quanto mais tempo investido, mais a figura dos juros compostos vai fazer efeito e vai multiplicar esse dinheiro. Se o filho já tiver uma certa idade, é importante participar dessa construção, saber como o dinheiro pode crescer, isso faz parte de uma educação financeira”, destacou.

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