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Economia

Crise afeta empresas e MS cria 48 empregos, pior saldo da história

Construção civil, indústria da transformação e agronegócio fecharam vagas no Estado, segundo Ministério do Trabalho

Priscilla Peres | 23/04/2015 14:41
Mais uma vez, a Construção Civil foi responsável pelo maior número de demissões. (Foto: Divulgação)
Mais uma vez, a Construção Civil foi responsável pelo maior número de demissões. (Foto: Divulgação)

Mais uma vez, Mato Grosso do Sul atingiu o pior nível na geração de empregos. Dados do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados) mostram que em março, o saldo de empregos no Estado foi de apenas 48, o que significa acréscimo de 0,01% em relação a fevereiro.

Com isso, Mato Grosso do Sul fecha o primeiro trimestre de 2015 com o pior resultado dos últimos anos. Em janeiro houve deficit de 1.270 empregos formais, pior índice da série histórica. No mês seguinte, houve saldo de 1.574 postos de trabalho, porém o resultado para o mês é o pior dos últimos 10 anos, quando gerou 1.039 em 2015.

No primeiro trimestre do ano, o acréscimo o Estado teve saldo de apenas 718 postos de emprego, e nos últimos 12 meses acumula redução de 1,04% no nível de emprego, o equivalente a - 5.442 postos de trabalho, conforme os dados do MTE (Ministério do Trabalho e Emprego).

No mês passado, o setor de Serviços teve saldo de 914 empregos, porém a Construção Civil (-342), a Agropecuária (-338) e a Indústria da Transformação (-159) tiveram fortes reduções. O setor de Extrativa Mineral (-21) e Administração Pública (-6) também apresentaram queda, e os Serviços de Utilidade Pública tiveram alta de 98 postos.

Entre os municípios de MS, Paranaíba apresentou o maior saldo (273), seguido por Rio Brilhante (208) e Dourados (197). Os deficits mais expressivos são de Naviraí (-420), Três Lagoas (-383) e Coxim (-67).

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