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Economia

Dólar fecha em alta de 0,36%, cotado a R$ 5,79, com foco no pacote fiscal

No mesmo dia, o Ibovespa teve alta de 0,03%, encerrando aos 127.734 pontos

Por Gustavo Bonotto | 13/11/2024 18:55
Cédulas do dólar, moeda estadunidense utilizada para transações internacionais. (Foto: Valter Campanato/Agência Brasil)
Cédulas do dólar, moeda estadunidense utilizada para transações internacionais. (Foto: Valter Campanato/Agência Brasil)

O dólar à vista registrou uma leve alta de 0,36% nesta quarta-feira (13), fechando a sessão cotado a R$ 5,7904. A moeda americana chegou a atingir R$ 5,8175 durante o pregão, após inverter a tendência negativa observada na primeira parte do dia.

O movimento ocorre enquanto os investidores seguem atentos ao quadro fiscal do Brasil e à expectativa pelo anúncio de um pacote de cortes de gastos por parte do governo federal. No mesmo dia, o Ibovespa teve alta de 0,03%, encerrando aos 127.734 pontos.

O mercado financeiro continua reagindo às incertezas em torno das medidas fiscais do governo, que ainda não anunciou o pacote de cortes após mais de duas semanas de espera. Investidores buscam sinais de comprometimento do governo com o arcabouço fiscal, uma regra que limita o endividamento público do país.

Entre as áreas mais afetadas pelos cortes estão os ministérios da Saúde, Educação, Trabalho e Emprego, Desenvolvimento Social e Previdência Social. Além disso, nesta quarta-feira, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, se reuniu com o ministro da Defesa, José Múcio, para discutir possíveis ajustes na pasta da Defesa, com novo encontro previsto entre Múcio e o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Além das questões internas, os mercados também repercutiram os dados da inflação nos Estados Unidos. O CPI (Índice de Preços ao Consumidor) subiu 0,2% em outubro, o que ficou dentro das expectativas dos analistas e sinalizou uma desaceleração do avanço da inflação. Esse cenário reforça a percepção de que o Federal Reserve (Banco Central dos EUA), pode adotar uma postura mais cautelosa em relação aos cortes de juros no próximo ano, mantendo as taxas elevadas por um período mais longo.

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