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Economia

Em recuperação, MS ganha empregos após dois anos com saldo negativo

Recuperação da construção civil é um dos motivos; os setores de serviços e indústria também geraram mais vagas de trabalho

Anahi Zurutuza | 03/03/2017 18:20
Construção civil foi setor que mais gerou empregos (Foto: Arquivo)
Construção civil foi setor que mais gerou empregos (Foto: Arquivo)

Depois de dois anos deixando de ganhar vagas de empregos formais e, ao contrário, registrando mais demissões do que contratações, Mato Grosso do Sul teve saldo positivo na geração de postos de trabalho em janeiro de 2017. No Brasil, o número de pessoas que perdeu o emprego foi maior que a quantidade contratada. Os dados são do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados), divulgados nesta sexta-feira (3).

No Estado, o saldo é de 817 vagas. Nos municípios com mais de 30 mil habitantes, foram 15.212 contratações e 14.599 demissões – saldo de 613 postos de trabalho.

Os destaques foram para a construção civil, com um saldo positivo de empregos de 370 - desempenho no Caged do ano de 2016 divulgado em janeiro já apontava a recuperação na área. O setor de serviços contratou 344 a mais que demitiu e a indústria, 340. Já o comércio teve saldo negativo de 422 vagas em Mato Grosso do Sul.

“No Mato Grosso do Sul percebemos que há indícios de recuperação nos serviços, impulsionada, principalmente, pelos transportes e comunicação, instituições de crédito, administração de imóveis, puxaram esse saldo positivo no setor”, explica o presidente do IPF-MS (Instituto de Pesquisa e Desenvolvimento da Fecomércio-MS), Edison Araújo.

A economista do IPF-MS, Daniela Dias, observa que a reação na construção civil é significativa uma vez que ao longo de 2016 houve queda na receita. “Se no primeiro ano já tivemos essa tendência de empregar mais, pode estar sinalizando indícios da recuperação deste segmento”.

Em janeiro de 2016, Mato Grosso do Sul teve saldo negativo de 163 vagas de emprego e em 2015, de 1.270.

País – O Brasil fechou 40.864 vagas de trabalho com carteira assinada em janeiro, de acordo com dados do Caged. Esse é o 22º mês seguido em que o país perde vagas – começou a ter saldo negativo em abril de 2015.

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